Arquivos Agile - Laboratório Bridge http://portal.bridge.ufsc.br/tag/agile/ Pesquisa e Inovação em TI Wed, 15 Mar 2023 19:17:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1 https://portal.bridge.ufsc.br/wp-content/uploads/2022/02/bridge.svg Arquivos Agile - Laboratório Bridge http://portal.bridge.ufsc.br/tag/agile/ 32 32 Três vezes Bridge no Agile Trends Gov! https://portal.bridge.ufsc.br/2022/09/01/tres-vezes-bridge-no-agile-trends-gov/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tres-vezes-bridge-no-agile-trends-gov https://portal.bridge.ufsc.br/2022/09/01/tres-vezes-bridge-no-agile-trends-gov/#respond Thu, 01 Sep 2022 15:08:30 +0000 https://portal.bridge.ufsc.br/?p=4586 Tempo de Leitura: 5 minutos Três vezes Bridge no Agile Trends Gov! O que significa para o Laboratório a experiência no evento; nas palavras do seu CEO! Por Jades Hammes, CEO do Laboratório Bridge Em agosto de 2022, o Agile Trends Gov, principal conferência de agilidade para o setor público no Brasil, voltou a acontecer de forma presencial. Nos três […]

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Tempo de Leitura: 5 minutos

Três vezes Bridge no Agile Trends Gov!

O que significa para o Laboratório a experiência no evento; nas palavras do seu CEO!

Por Jades Hammes, CEO do Laboratório Bridge

Em agosto de 2022, o Agile Trends Gov, principal conferência de agilidade para o setor público no Brasil, voltou a acontecer de forma presencial. Nos três dias de evento em Brasília, centenas de pessoas do setor participaram de debates, palestras e workshops sobre as principais tendências em gestão, metodologias ágeis e iniciativas inovadoras na esfera pública. 

Nesta edição, o Laboratório Bridge esteve presente não apenas como espectador, mas com três palestras no palco principal!

E quem vem narrar o que essa vivência significou para o Bridge é nosso CEO, Jades Hammes!

Para dar a dimensão do orgulho que foi ver o Bridge subir ao palco três vezes durante o Agile Trends Gov, eu preciso primeiro falar um pouco sobre o passado. O Laboratório Bridge, desde seu início, sempre buscou a inovação e a melhoria contínua. Nesses quase 10 anos, passamos por várias fases de aprendizado e de maturidade!

Crescemos estudando, aperfeiçoando e buscando conhecimento para aplicar as melhores práticas de processos, modelos de gestão estratégica e de pessoas e, claro, metodologias de desenvolvimento de software.

A nossa cultura organizacional surgiu junto com essa evolução institucional, e já nasceu com o espírito de compartilhar conhecimento. Está no DNA bridger divulgar internamente o que aprendemos no nosso dia-a-dia, buscar novas experiências, conceitos e vivências, seja na literatura ou conversando com outras organizações! Acreditamos que assim conseguimos ser melhores e entregar melhores resultados.

O time do Laboratório tem um propósito nato de fazer tudo bem feito! Tanto que uma de nossas frases culturais é “fazer bem feito, inclusive o café”. Afinal, adoramos um café de qualidade, mas amamos resultados surpreendentes. ☕

Fazer bem feito, e compartilhar o caminho!

Temos tanto orgulho dos produtos que desenvolvemos, e o do jeito bridger de ser, que passamos a sentir necessidade de compartilhar com o mundo o que aprendemos. De contar para outras pessoas sobre como trabalhamos, como buscamos mudar o Brasil com tecnologia e inovação. Assim, passamos a procurar oportunidades de contar nossas histórias de sucesso (e também de aprendizados, que temos constantemente). E é aí que entra o Agile Trends Gov na nossa história. 

Passamos a promover eventos para a comunidade acadêmica da nossa universidade e para o público geral. É uma forma de devolver para a sociedade e os estudantes tudo o que é investido nas universidades públicas, já que somos um Laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina.

Buscamos também mostrar o Bridge para o Brasil e o mundo com a publicação de artigos científicos e participação em eventos como seminários e congressos. Desde então, nos eventos que nos inscrevemos, já tivemos aplicativos premiados, fomos eleitos o melhor laboratório de inovação do sul do país, etc…

E, recentemente, um evento nos chamou atenção: o Agile Trends Gov. Alguns fatores despertaram nosso interesse. O evento gira em torno da agilidade, algo que corre nas veias bridgers. E vai além: trata de agilidade e gestão de qualidade no governo. É fantástico, novo e há quem diga, inusitado!

Como principal conferência de agilidade para o setor público, o Agile Trends Gov apresenta diversos cases repletos de resultados e valiosas lições aprendidas. Para nós, que desenvolvemos produtos para a educação e saúde pública, tem tudo a ver! Pensamos: “bora participar?”.

Logo, três áreas do Bridge se prontificaram a relatar suas vivências no evento, e enviamos propostas de palestras. Parece clichê, mas quando eu li, eu sabia que os três textos seriam aceitos. E adivinha? Os três trabalhos foram selecionados para o Agile Trends Gov 2022!

O brilho das bridgers! 

O Bridge foi representado pela Luísa Lacerda, Supervisora do Núcleo de Gestão, pela Miliane, nossa Assessora Jurídica, e pela Thaísa Lacerda, nossa Product Manager. No universo predominantemente masculino que ainda é a área da tecnologia, o Bridge ser representado por três forças femininas dentro do Laboratório engrandeceu ainda mais a nossa participação!

Em linhas gerais, estar em um evento que gira em torno da melhoria da qualidade do serviço público é ter esperança num Brasil melhor, com foco no cidadão! Era clara a busca pelo aperfeiçoamento de cada órgão, alinhando-se com o que há de melhor no mercado e no mundo.

Sentíamos a sinergia a cada palestra, cada case apresentado, cada troca de experiência, permitindo que cada um pudesse expandir ainda mais os horizontes na busca pela perfeição do seu trabalho.

O auge do Agile Trends Gov 2022 (na minha visão particular, é claro) foi ver cada uma das bridgers subir ao palco para falar à plateia lotada das nossas dificuldades, sem medo, e ao mesmo tempo, contar o como e o porquê buscamos ser a diferença!

Nossos cases foram sobre a atuação do OKR em três áreas diferentes dentro da nossa organização, e mostraram que um verdadeiro alinhamento de objetivos é que faz a gente se apaixonar pelo nosso propósito. 

Eu vi cada bridger que dedica seu trabalho por um Brasil melhor refletido nas vozes, gestos, olhares e palavras das nossas palestrantes. Bridgers que exploram mundos por vezes desconhecidos, mas que vão trazer benefícios, seja para nossos colegas, nosso produto ou, sobretudo, para o cidadão, através dos nossos entregáveis.

Eu pude perceber a alegria delas em saber que o que passamos também foi desafiador para outros órgãos, mostrando que, apesar das dificuldades, nós seguimos evoluindo! Eu vi o brilho no olhar delas ao serem aplaudidas, e em seguida, serem procuradas para receber elogios e ouvir “como vocês conseguiram?”. Éramos uma das poucas instituições de ensino a estar palestrando, o que só reforça nosso compromisso de compartilhar com a comunidade o conhecimento que adquirimos.

E uma palavra final! 

Como CEO do Laboratório Bridge, eu entendo que compartilhar o que a gente faz, do jeito que a gente faz, é provar que estamos alinhados com o que há de mais moderno em modelo de gestão. No Agile Trends, pudemos olhar atentamente o que outros órgãos estão fazendo, e percebemos que estamos no caminho certo. 

Espero motivar ainda mais os bridgers a compartilhar nosso dia-a-dia e provar que nossa inquietude pela melhoria contínua vale a pena. E vale mais a pena ainda absorvemos mais conhecimento, compartilhar os nossos e nos tornarmos melhores. Dessa forma, vamos continuar aprimorando e mostrando ao mundo como é fazer sistema, fazendo o bem às pessoas; melhorando o Brasil com Tecnologia e Inovação!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde e educação pública.

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MFI: mapeando o fluxo de informação em um projeto! https://portal.bridge.ufsc.br/2022/07/14/mfi-fluxo-de-informacao-de-um-projeto/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mfi-fluxo-de-informacao-de-um-projeto https://portal.bridge.ufsc.br/2022/07/14/mfi-fluxo-de-informacao-de-um-projeto/#respond Thu, 14 Jul 2022 16:44:52 +0000 https://portal.bridge.ufsc.br/?p=4278 Tempo de Leitura: 5 minutos MFI: mapeando o fluxo de informação em um projeto! Case: entenda como mapeamos o Fluxo da Informação e desenvolvemos uma visão sistêmica do nosso projeto e-SUS APS Amanda Bressan Fogaça e Mahara Aguiar Imagine a situação: você está nos primeiros dias do seu novo trabalho, feliz com a perspectiva de fazer algo que gosta e […]

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Tempo de Leitura: 5 minutos

MFI: mapeando o fluxo de informação em um projeto!

Case: entenda como mapeamos o Fluxo da Informação e desenvolvemos uma visão sistêmica do nosso projeto e-SUS APS

Amanda Bressan Fogaça e Mahara Aguiar

Imagine a situação: você está nos primeiros dias do seu novo trabalho, feliz com a perspectiva de fazer algo que gosta e vendo propósito no que está desenvolvendo. Só que começa a ter dúvidas sobre o fluxo de demandas e entregas.

“Com quem preciso validar meu trabalho? Pra onde ele vai depois que eu termino? Quem vai me dar o insumo para que eu possa começar?” Se as dúvidas não forem respondidas, é muito provável que você desanime por não entender o seu trabalho e suas responsabilidades. Seria muito mais fácil se já existissem essas respostas em mãos assim que entrou no trabalho.   

Ter uma noção clara do que precisa ser feito para o desenvolvimento de um projeto é sempre trabalhoso, mas necessário. Seja ele algo novo ou um processo antigo. Não saber quais as partes envolvidas em cada etapa do projeto pode tornar o trabalho difícil e o tempo de execução maior do que o previsto. 

Mapear o fluxo da informação do projeto pode ser um bom caminho para prevenir estes problemas! 

Aqui no Laboratório Bridge, a ideia de desenvolver o Mapa ou Mapeamento de Fluxo da Informação (MFI) surgiu da necessidade de compreensão mais detalhada do nosso projeto pioneiro, o e-SUS APS. Com o MFI, passamos a ter uma visão sistêmica do processo e facilitamos a identificação de melhorias. 

Para saber as etapas desse case interno de sucesso, acompanhe o blogpost! 

  • O que é o MFI
  • Porque realizamos o MFI no Bridge
  • Qual a função do MFI na rotina
  • Os benefícios reais de um MFI

O que é o MFI? 

A sigla MFI representa Mapa ou Mapeamento de Fluxo da Informação, e provém de uma derivação do Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV). Bastante utilizado na indústria (no famoso chão de fábrica), o MFV é uma ferramenta do Lean Manufacturing. 

De forma análoga, podemos resumir o MFI como a representação visual de um processo. Só que não estamos na indústria, e como organização de tecnologia, não desenvolvemos algo tangível. Por isso, consideramos que a matéria prima do Bridge, a coisa que transita entre nossas equipes até o desenvolvimento final de nosso produto, é a informação (por isso a utilização do MFI, e não do MFV).

Mas afinal, qual a diferença entre o MFI e um mapeamento de processos? 

Os objetivos de cada um são diferentes! O mapeamento de processos objetiva representar a ordem das atividades e o caminho percorrido, desde a matéria prima recebida do fornecedor até a entrega do produto ao cliente. Ele serve para identificar, compreender e formalizar os processos de uma organização, para assim poder realizar melhorias.

 Já o MFI, que segue a filosofia do Lean (assim como o MFV), além de possuir o caráter representativo do fluxo de informação, busca compreender quais atividades neste fluxo estão gerando ou não valor. Assim, se podem traçar melhorias que reduzam as atividades que não geram valor ao cliente/usuário final e potencializam as que agregam valor.

Por que realizar o MFI no Bridge?

Utilizamos as metodologias ágeis (scrum e kanban) para gerenciar nossos projetos no Laboratório Bridge. Por isso, temos equipes autogerenciáveis. Ou seja, não trabalhamos com processos engessados e padronizados  –  temos nosso fluxo de trabalho em comum, mas cada equipe possui suas peculiaridades, de acordo com o seu método de trabalho e sua demanda. 

São nove equipes de desenvolvimento trabalhando neste projeto, cada qual com suas particularidades. Por essas diferenças, identificamos  a necessidade de tornar visual o processo de desenvolvimento no projeto e-SUS APS e  possibilitar a compreensão dos “padrões” e “não padrões” nas diferentes equipes.

O desenvolvimento do MFI foi realizada por meio de um projeto com: 

4 Ciclos de OKR

15 pessoas envolvidas diretamente

9 pessoas entrevistadas

14 encontros

15 versões de fluxogramas elaboradas

Como os números mostram, elaborar um MFI necessita de envolvimento e muita dedicação. Após as quatorze versões anteriores, nossa 15ª é a versão final de entrega – o que não significa que ela não poderá ter melhorias no futuro. Aliás, não só pode, como deve! 

Nosso fluxo mapeado inicia na etapa de negociação, seguido pelas etapas de descoberta do produto, desenvolvimento nas equipes ágeis e quality assurance (QA), respectivamente. Ele foi desenvolvido na linguagem BPMN, nos softwares Bizagi Modeler e Bizagi Studio

Parte do fluxo do MFI – representação em linguagem BPMN

Como representado na imagem acima, para uma melhor visualização, o MFI também conta com diferentes raias. A raia horizontal representa o fluxo que está sendo mapeado –  no caso, o MFI e-SUS APS. As raias verticais representam a etapa do processo: briefing, ideação e prototipação, delimitação e refinamento, desenvolvimento, etc.

Por fim, cada atividade é representada por uma das caixinhas ao longo do modelo. Elas possuem uma breve descrição e detalham os participantes daquela atividade. Além disso, também informam as pessoas que são responsáveis e as que devem ser consultadas e informadas sobre a execução da atividade em questão. 

Imagine a praticidade de já ter tudo isso mapeado e descrito, quando você chega em um novo trabalho ou tem uma inserção em um novo projeto! 

Exemplo de descrição de uma atividade no MFI 

E qual a função do MFI na rotina?

Depois de mapear o fluxo da informação, é preciso garantir que esse trabalho não será em vão. Em outras palavras, é preciso arranjar maneiras de tornar o MFI o mais prático possível, para que todas as pessoas possam inseri-lo em suas rotinas. 

No Bridge, contamos com a ajuda de um dos nossos guardiães da cultura (fala, Chris!) para desenvolver um site do Google e  facilitar o acesso ao nosso fluxo. Assim, tornamos acessível a representação visual e suas descrições a todos colaboradores do Bridge. 

Os benefícios reais de um MFI

De forma resumida, construir o MFI trouxe os seguintes benefícios: 

  • Ter uma visão sistêmica do processo de desenvolvimento no projeto e-SUS APS;
  • Esclarecer responsáveis pelas etapas;
  • Construir uma ferramenta de auxílio para treinamento/onboarding de novos colaboradores;
  • Facilitar a identificação de melhorias no fluxo de trabalho do projeto;
  • Auxiliar na  identificação de anomalias no processo existente.

Assim, por meio do projeto de Mapeamento do Fluxo de Informação do e-SUS APS, identificamos e mapeamos melhorias no fluxo de trabalho e abrimos as portas para o mapeamento de outros projetos e áreas do Laboratório. 

Uma vez que o projeto foi finalizado, o MFI tornou-se um processo no Laboratório. Se você também se inspirou a fazer um MFI de algum projeto, não o abandone assim que for concluído. 

Por aqui, há uma manutenção a cada seis meses, onde a equipe de Melhoria Contínua do Núcleo de Gestão revisa o fluxo existente com os principais envolvidos no projeto e realiza as alterações necessárias. Assim, garantimos, além de todos os benefícios citados, a gestão do conhecimento desse processo!


E aí, curtiu as nossas dicas? 

Se você gostou desse artigo, dá uma olhada nos outros conteúdos que temos no blog do Laboratório Bridge!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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Gestão pública x meio privado: qual a diferença de desenvolver sistemas para o governo? https://portal.bridge.ufsc.br/2022/06/23/desenvolver-sistemas-para-o-governo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=desenvolver-sistemas-para-o-governo https://portal.bridge.ufsc.br/2022/06/23/desenvolver-sistemas-para-o-governo/#respond Thu, 23 Jun 2022 16:32:32 +0000 http://portal.bridge.ufsc.br/?p=4236 Tempo de Leitura: 4 minutos Entenda as principais características de trabalhar com o desenvolvimento de soluções tecnológicas em prol do benefício social

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Gestão pública x meio privado: qual a diferença de desenvolver sistemas para o governo?

Entenda as principais características de trabalhar com o desenvolvimento de soluções tecnológicas em prol do benefício social

Fabiana Magarrote

Você já se perguntou quais as diferenças entre desenvolver produtos para fins privados e para entidades públicas? 💡

Aqui no Bridge, desenvolvemos softwares para o governo! Ou seja, nossos produtos são voltados para o bem público. Por isso, nosso trabalho pode ser um pouco (ou muito) diferente do que é feito em meio privado.

Para falar um pouco sobre a experiência de fazer parte de um Laboratório universitário com foco na gestão pública, nosso blog de hoje é com a Fabiana Magarrote, Product Owner aqui no Bridge. Ela trouxe alguns aspectos que mostram como o nosso trabalho é diferenciado!

Para ler o seu relato, é só continuar com a gente. 👇

  • Desenvolvimento de produtos para benefício social
  • Solicitação e entrega dos produtos
  • Formação de profissionais
  • Cultura e ambiente organizacional

Desenvolvimento de produtos para benefício social

Seja no processo de solicitação de um novo produto, desenvolvimento, entrega ou retorno, toda atividade tem um propósito maior: contribuir para o bem das pessoas através do desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para a gestão pública

Para você ter uma noção, nós desenvolvemos a estratégia que concretiza a informatização da Atenção Primária em Saúde do SUS, o e-SUS APS. Esses sistemas são desenvolvidos com base nas cartilhas do Ministério da Saúde, para que os profissionais da saúde sigam um modelo de regras e padrões de atendimento ao cidadão.

Ou seja, nossos produtos servem para otimizar os processos voltados para os brasileiros! Tudo isso nos motiva a entregar sempre o nosso melhor em projetos que mudam vidas de profissionais e cidadãos que utilizam o sistema público de saúde. Queremos fazer parte do desenvolvimento de soluções que ajudem as pessoas!

Sabemos que o valor investido neste projeto está sendo muito bem empregado para o bem da população que mais precisa. É o meu e o seu dinheiro que está tendo bom uso! Por isso, tenho orgulho de compartilhar um sentimento de missão sendo cumprida. 

Da solicitação a entrega dos produtos

Por sermos um Laboratório integrado aos Centros Tecnológico e  de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), nosso processo ocorre como os da universidade. 

A partir de Termos de Execução Descentralizada (TED), órgãos como o Ministério da Saúde trazem projetos para que a gente desenvolva – esse foi o caso do Prontuário Eletrônico do Cidadão, o PEC.

A partir do momento que o projeto está em nossas mãos para ser desenvolvido, as metas são alocadas para as equipes ágeis, que utilizam etapas de desenvolvimento para atingi-las. Nosso processo ocorre de acordo com o nosso próprio modelo de processo de UX, o b_thinking! Nele, passamos por etapas como ideação, prototipação, validação, refinamento e melhoria contínua.

Em processos feitos para a saúde, temos a participação do Ministério da Saúde, formado por um grupo de trabalho de funcionários que utilizam o PEC no dia a dia, que mantém contato semanal com as equipes ágeis. Na homologação de versões maiores, há a participação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), para que possamos desenvolver e entregar funcionalidades incríveis e mais aderente à realidade dos profissionais.

Outro ponto interessante é que temos municípios pilotos, que utilizam o sistema no ambiente de produção para que tenhamos feedbacks. Assim conseguimos identificar problemas antes de escalar a versão para todos os municípios. Após esse período, a versão é enviada para que todos os municípios do Brasil atualizem seus sistemas.  

Formação de profissionais

Outro diferencial do nosso trabalho para entidades públicas é que somos uma organização que não visa o lucro em valores, mas o lucro em satisfação! Por sermos um Laboratório da UFSC, temos como meta formar profissionais competentes

Boa parte dos bridgers são bolsistas e estagiários estudantes da UFSC, que estão aqui para aprender e crescer.

Além disso, temos uma forte cultura de aprendizado constante. Temos a abertura para dedicar tempo para estudo e aplicação de conceitos e conhecimentos dos mais variados. Ainda temos a oportunidade de aplicar as melhores e mais atuais práticas no desenvolvimento de software! 

O Laboratório permite que os bridgers estejam sempre atualizados quanto a tecnologias e metodologias atuais, se desenvolvendo com base no que é mais utilizado no mercado de trabalho. O modelo Agile e tecnologias como Kotlin, Spring, Typescript, React e GraphQL são alguns exemplos.

Aqui também temos o projeto chamado b_Up, que permite que os bridgers possam utilizar parte do seu tempo de trabalho para #ExplorarNovosMundos. Ou seja, estudar ou desenvolver novos projetos. É um momento dedicado à capacitação!

Cultura e ambiente organizacional

Outro ponto a ser destacado é a cultura e o clima organizacional! Em relação ao mercado, temos um clima diferenciado por conta do propósito do Laboratório, que é muito humano.

Nós temos uma gestão participativa, transparente e um clima muito agradável para se trabalhar. E, visando uma melhor qualidade de vida, há diversas programações, eventos, competições de jogos e comemorações para integração dos bridgers. 

Tudo isso sem comprometer a entrega dos projetos, que são realizados com excelência por equipes ágeis de desenvolvimento.


Todas essas etapas são importantíssimas e nos ajudam a aumentar a qualidade nas entregas e funcionalidades mais aderentes ao usuário final. Porém, a principal diferença entre desenvolver para entidades públicas é trabalhar com propósito na Pesquisa e Desenvolvimento em TI voltada a população que mais precisa, qualificando a gestão pública e visando o benefício social.


E aí, curtiu o relato da Fabiana? 

Se você gostou desse artigo, dá uma olhada nos outros conteúdos que temos no blog do Laboratório Bridge!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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4 dicas para otimizar o seu trabalho com o Miro https://portal.bridge.ufsc.br/2022/06/09/4-dicas-para-otimizar-o-seu-trabalho-com-o-miro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=4-dicas-para-otimizar-o-seu-trabalho-com-o-miro https://portal.bridge.ufsc.br/2022/06/09/4-dicas-para-otimizar-o-seu-trabalho-com-o-miro/#respond Thu, 09 Jun 2022 17:57:58 +0000 https://portal.bridge.ufsc.br/?p=4203 Tempo de Leitura: 5 minutos Dica do Bridge: a ferramenta gratuita que utilizamos para trabalhar colaborativamente

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4 dicas para otimizar o seu trabalho com o Miro

Dica do Bridge: a ferramenta gratuita que utilizamos para trabalhar colaborativamente

Andrieli Pscheidt e Marina Soares

A gente já sabe que o trabalho remoto é o futuro da maioria das empresas! Por isso, é essencial ter ferramentas que façam com que esse trabalho (super cômodo e flexível) continue contando com dinâmicas em grupo que promovam a interação e trabalho em equipe! 💡

Por isso, trouxemos um super aliado digital: o Miro. Aqui no Bridge, utilizamos essa plataforma em diversas situações – desde as mais simples e tranquilas até as mais complexas e sérias.

Para te deixar por dentro de tudo que o Miro tem de bom, trouxemos 4 dicas para otimizar o seu trabalho dentro da plataforma, além de uma breve apresentação sobre o Miro.

Ficou interessado? Então continua com a gente! 👇

  • Conheça o Miro
  • 4 dicas para otimizar o trabalho no Miro

Conheça o Miro

A plataforma é grande aliada na hora de trabalhar de forma colaborativa simultaneamente em um ambiente virtual!

O Miro é uma plataforma online de lousa digital em quadro infinito e colaboração visual para trabalho em equipe ou individuais. Ele é super útil para trabalhar em diversos projetos, dá uma olhada:

  • Processos criativos
  • Sessões de brainstorming
  • Criação de mapas mentais
  • Elaboração de aulas
  • Planejamento de pesquisas
  • Desenvolvimento de esboços e wireframes
  • Criação estratégica

Funcionalidades como essas podem fazer com que as equipes se conectem e trabalhem como se estivessem em uma reunião presencial, mesmo que distantes um do outro.  Justamente por isso o Miro é tão legal para o trabalho remoto!

Dá uma olhada em como usamos o Miro para as nossas cerimônias de retrospectiva de sprint. 👇

Figura 1 – Dinâmica de retrospectiva de sprint preparada no Miro 
Figura 2 – Exemplo da Smart Meeting “Run a Retrospective” adaptada para retrospectiva de projeto

A versão gratuita do Miro não deixa a desejar! Com as ferramentas disponíveis é possível desenvolver vários trabalhos sem gastar muito tempo ou dinheiro.

Agora que você já sabe qual a funcionalidade do Miro, bora conferir as dicas para utilizar a plataforma da melhor forma?

4 dicas para otimizar o trabalho no Miro

#1 – Use e abuse das funções

O Miro possui diversas funcionalidades que trazem visualização e criatividade para o seu board. Elas vão desde a liberdade para personalizar e editar em qualquer lugar na tela até a utilização de templates prontos. Dá uma olhada nas funcionalidades:

  • Post-its: muito recomendado para quando se trata de uma dinâmica em grupo, já que dessa forma todos os colaboradores ou convidados podem deixar sua opinião. E eles podem ser coloridos, basta você escolher a sua cor preferida!
  • Textos em qualquer lugar: diferentes de outras ferramentas de trabalho, você pode colocar seus títulos, tópicos ou textos em qualquer lugar, com diferentes cores e tamanhos.
  • Diversas formas: precisa de alguma forma específica? Você também encontra! E, caso queira alguma específica que não tenha na própria plataforma, também é possível adicionar imagens e deixar do tamanho que desejar.
  • Linhas e setas: quer fazer um fluxograma ou ligar uma coisa na outra? Existem diferentes linhas e três diferentes tipos de setas.
  • Comentários: está trabalhando em grupo e precisa dar uma sugestão sem “poluir” o trabalho já feito? É possível deixar vários comentários com pequenas formas e de diferentes cores.
  • Templates prontos: Gostaria de fazer uma reunião de brainstorming, estruturar uma dinâmica com análise swot, retrospectiva e muitas outras? Você não precisa criar do zero, existem templates modelos que podem ser usados.

#2 – Zoom e selecionar

Existem duas formas de navegar dentro do Miro: ou com a seta ou no formato de mão. Quando queremos selecionar algum objeto é mais simples usar a seta e quando queremos apenas visualizar o board sem mexer em nada é mais recomendado usar a mão.

“Ah, mas as informações estão muito grandes/pequenas na tela! E agora?” 

O zoom funciona de maneira bem simples, basta mexer na bolinha do mouse entre os cliques direito e esquerdo para dar o zoom que você precisa.

#3 – Travar templates e outros objetos

Quando várias pessoas estão usando o board ao mesmo tempo, ele pode acabar ficando bagunçado pelas interações.

Por isso, quando estiver trabalhando com frameworks que se sobrepõem, nunca esqueça de bloquear o que estiver embaixo. Basta selecionar o que deseja bloquear, clicar com o botão direito do mouse e selecionar “Lock”. Para desbloquear é só fazer o mesmo caminho e selecionar “Unlock” ou então selecionar o que deseja e clicar por alguns segundos na fechadura que aparece.

#4 – Usar smart meetings

Precisa preparar uma reunião inteira, sabe que vai demorar horas até estruturar uma apresentação e fazer o layout da dinâmica com a equipe?

Para algumas reuniões específicas como Retrospectiva de Sprint, Planejamento de OKR, Reunião de KickOff de Projeto e muitas outras, é possível selecionar apresentações prontas, desde slides para adicionar conteúdo até o layout com sugestões de dinâmicas. 


E aí, curtiu as nossas dicas? 

Se você gostou desse artigo, dá uma olhada nos outros conteúdos que temos no blog do Laboratório Bridge!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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Design Review: a cerimônia que otimiza o trabalho de designers ágeis https://portal.bridge.ufsc.br/2022/05/05/design-review-a-cerimonia-que-otimiza-o-trabalho-de-designers-ageis%ef%bf%bc/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=design-review-a-cerimonia-que-otimiza-o-trabalho-de-designers-ageis%25ef%25bf%25bc https://portal.bridge.ufsc.br/2022/05/05/design-review-a-cerimonia-que-otimiza-o-trabalho-de-designers-ageis%ef%bf%bc/#respond Thu, 05 May 2022 14:38:47 +0000 http://portal.bridge.ufsc.br/?p=4087 Tempo de Leitura: 3 minutos Descubra como designers do Bridge compartilham conhecimentos trabalhando dentro de equipes ágeis

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Design Review: a cerimônia que otimiza o trabalho de designers ágeis

Descubra como designers do Bridge compartilham conhecimentos trabalhando dentro de equipes ágeis

Conteúdo produzido por Aline Effting Guedes, André Luiz Gomes, Bruna Sudoski, Júlia Pedrosa, Marina Soares e Ysadora Plegge

A metodologia ágil possui diversas vantagens tanto para os designers quanto para os outros membros das equipes de desenvolvimento! Além de poder trabalhar em contato com diversos profissionais com diferentes conhecimentos, é possível comparar o próprio trabalho com o de outras equipes da mesma organização e melhorar os resultados.

Para isso, aqui no Bridge temos a cerimônia de Design Review, uma reunião semanal para encontro entre nós, designers do Bridge em equipes ágeis. 💡💭

Quer descobrir mais sobre o que fazem os designers e como as reuniões auxiliam na nossa rotina de trabalho? Então continua com a gente. 👇

  • Como trabalham os designers no Bridge?
  • As diferenças da metodologia ágil
  • Cerimônia de Design Review

Como trabalham os designers no Bridge?

O dia a dia dos designers UX/UI no Bridge é dinâmico e cercado de atividades multidisciplinares. Atuamos no desenvolvimento e na evolução contínua dos nossos produtos, participando ativamente da concepção e execução por meio de práticas como:

  • Pesquisa com usuários;
  • Análise e levantamento de requisitos;
  • Prototipação e testes de interface;
  • Acompanhamento do desenvolvimento do produto.

Isso é possível porque utilizamos metodologias ágeis! Nossa rotina de trabalho se dá com profissionais de desenvolvimento e análise acompanhando todo o processo, incluindo ideação, entrega e manutenção.

As diferenças da metodologia ágil

Diferentemente de outros tipos de metodologias, aqui no Bridge os designers não trabalham em uma mesma equipe! Na verdade, cada time é composto por profissionais com diferentes formações e responsabilidades.

Por exemplo, o time X, que é responsável pelo desenvolvimento do produto Y, é composto por desenvolvedores web, um designer, analistas de QA e por aí vai. Nesse modelo, cada designer está inserido em uma ou duas equipes distintas, sem trabalhar diretamente com outros designers. 

Por conta dessa distância organizacional, cada designer tem uma posição de responsabilidade dentro das equipes. Por isso entendemos a importância de um momento de revisão do que está sendo feito por todos os designers do Laboratório.

Sabe quando você olha tanto para um problema que não consegue ter novas ideias e encontrar soluções? Foi para resolver situações assim que surgiu a cerimônia de Design Review, nosso momento dedicado à troca de conhecimentos e experiências entre designers!

Com inspiração nas cerimônias características das metodologias ágeis, como dailys e sprints, sentimos a necessidade de um momento dedicado ao design, onde aconteceria a avaliação das interfaces e produtos pela perspectiva e conhecimento dos profissionais da área.Assim, garantimos o bom funcionamento dos produtos, consistência visual e o padrão de qualidade Bridge. 

Cerimônia de Design Review

Nessa reunião, que tem duração aproximada de uma hora e meia, cada profissional traz suas dúvidas que surgiram durante a semana e atualizações de suas tarefas e outros assuntos relacionados ao Design. Essas podem ser das mais diversas! 

  • Como aplicar e adaptar os elementos das interfaces, como cores, fontes, espaçamentos, botões, etc.;
  • Auxílio para selecionar qual a melhor solução para um problema entre as alternativas;
  • Como adaptar as soluções conforme mudanças nos requisitos ou outros impedimentos técnicos;
  • Troca de experiências sobre entrevistas com usuários;
  • Compartilhamento de dinâmicas e ferramentas utilizadas com as equipes ágeis.

Contamos com o conhecimento dos colegas para nos ajudar a esclarecer dúvidas, ter novas ideias e soluções para aqueles problemas. A sabedoria da equipe é bastante variada, contemplando a parte mobile, web, pesquisa, design systems, entre outros. 

Tudo isso nos permite ter uma visão mais completa dos problemas e chegar a decisões mais certeiras. A opinião de todos é importante e a troca de conhecimento é fundamental, especialmente para quem chegou recentemente no Laboratório. Por ainda estarem na curva de aprendizado, a Design Review permite aos novos bridgers  uma orientação direta com outros profissionais com mais experiência.

Além de ser um espaço para atualizações do laboratório e dos projetos, a reunião é o momento perfeito para compartilhar experiências como conteúdos de cursos, projetos desenvolvidos em sala de aula, tutoriais ou novas práticas, descobertas técnicas e teóricas. 

Tudo isso, em conjunto com os outros pontos já mencionados, promove momentos de reflexão para o desenvolvimento de nossos produtos e também uma constante evolução profissional dos nossos designers!

Mais do que isso, também é um lugar para o fortalecimento de laços💙 Parte de se tornar um bom profissional é se relacionar bem com as outras pessoas e ter uma boa comunicação. A reunião cria esse ambiente de aproximação e motivação, onde os designers se incentivam a realizar novas atividades, aprender outras habilidades e sair um pouco da zona de conforto.


A Design Review é super útil para a evolução dos nossos times! E você, já sabia como podem se organizar os profissionais de diferentes equipes em uma metodologia ágil?

Dá uma olhada nos nossos outros artigos sobre Design e metodologia ágil aqui no Portal Bridge. 


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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4 motivos que nos levaram a ser remote first https://portal.bridge.ufsc.br/2022/04/05/remote-first/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=remote-first https://portal.bridge.ufsc.br/2022/04/05/remote-first/#respond Tue, 05 Apr 2022 16:53:13 +0000 http://portal.bridge.ufsc.br/?p=4006 Tempo de Leitura: 4 minutos Entenda o que isso significa e como o Laboratório Bridge quer aplicar a Política de Trabalho Remoto na prática

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Tempo de Leitura: 4 minutos

4 motivos que nos levaram a ser remote first

Entenda o que isso significa e como o Laboratório Bridge quer aplicar a Política de Trabalho Remoto na prática

Conteúdo produzido por Luísa Lacerda

Depois de mais de 2 anos em trabalho remoto devido à pandemia, enfim o Bridge vai retornar à sua sede em Florianópolis. Porém, agora, com uma nova política de trabalho: somos remote first! 💙💻

O que isso quer dizer na prática? É sobre o que vamos falar hoje! Vem conferir os motivos que nos levaram a optar por essa modalidade e o que isso significa. 👇

A mudança de trabalho 100% presencial para remote first

Desde março de 2020, tivemos uma grande jornada de adaptação e aprendizagem no trabalho remoto emergencial. Quando tudo parecia estar estável e funcionando bem, um novo desafio foi lançado: a volta da opção de trabalho presencial. Agora, nosso objetivo é conciliar o trabalho presencial ao remoto e temos como foco sermos remote first!

Esse termo, que em tradução literal significa “remoto primeiro” em português, é utilizado para definir as organizações que dão preferência para a execução de tarefas à distância, fora da sede. É adotar o trabalho remoto como o padrão!

Isso significa trabalhar a favor de um ambiente onde todos conseguem realizar o melhor do seu trabalho. Para quem estiver trabalhando de casa, a ideia é que continue existindo a flexibilidade que o trabalho remoto oferece. Quem optar por trabalhar presencialmente não sofrerá prejuízos em comunicação, motivação e resultados, por estar trabalhando ao mesmo tempo e no mesmo ambiente.  

Por que tomamos a decisão?

Optar pelo remote first só veio depois de muita conversa e escuta ao que os bridgers necessitavam. Alguns motivos foram decisivos na hora da tomada de decisão. Vamos compartilhar eles agora!

1. Um empurrãozinho na gestão do conhecimento

Com o trabalho remoto, ficou muito mais fácil registrar a nossa rotina de trabalho! Nas equipes do Núcleo de Gestão, o quadro kanban, que era uma cartolina branca com post its na parede, virou um quadro virtual no Trello, onde é possível inserir e buscar por tarefas de forma muito mais facilitada, além de manter todo o histórico.

Além disso, a maior parte da comunicação agora acontece via Slack, e por meio de mensagens de texto, áudio ou vídeo, mantemos mais uma forma de registro das decisões tomadas na rotina. Quando bem organizado, o canal de comunicação da organização vira um grande aliado. 

2. Juntar todo mundo ficou mais fácil

Pouca gente sabe disso, mas houve um tempo em que a nossa famosa iniciativa Compartilhar dá +XP, que hoje chega a reunir quase uma centena de pessoas em uma sala do Google Meet, era restrita à participação de 20 bridgers em uma sala de reunião. A gente até tentava flexibilizar, realizando a transmissão ao vivo para o nosso YouTube, mas antes do trabalho remoto compulsório, assistir apresentações por esse formato ainda não era costume. 

Acreditamos que, após dois anos de aprendizado organizacional, os bridgers estarão muito mais familiarizados com ferramentas virtuais para realizar as mesmas atividades que já realizavam no formato presencial, incluindo a participação em eventos. Apesar deste fator a favor para a implementação de um ambiente remote first, também estamos atentos aos desafios em manter o virtual e o físico integrados e alinhados constantemente

3. Confiança é o nosso segundo nome

Desde os tempos de trabalho exclusivamente presencial, o Bridge sempre confiou nos seus colaboradores. Uma prova disso é que já estávamos planejando oferecer a modalidade de trabalho remoto aos bridgers antes da pandemia trazer essa necessidade. Além disso,  essa confiança foi essencial para uma adaptação ágil de todo o nosso ambiente de trabalho, diretamente do nosso espaço físico em Florianópolis para o Slack, Google Workspace, Github e por aí vai…

Essa confiança também é essencial para o funcionamento dos nossos times de forma autônoma e auto organizada, de acordo com as diretrizes da nossa gestão organizacional e de projetos, como a metodologia ágil. 

4. Qualidade de vida é uma prioridade

A gente sabe que o conceito de qualidade é relativo. Por isso, estamos investindo em oferecer diferentes possibilidades de trabalho, para que os bridgers possam escolher a que melhor se adeque às suas preferências e estilo de vida. Mora longe do trabalho e quer evitar o trânsito? A nossa modalidade remota permite essa fuga. Prefere utilizar a infraestrutura física que a organização oferece? Pode optar pela modalidade presencial.

Sabemos que nossos colaboradores têm diferentes estilos de vida: alguns são bolsistas, que possuem um horário de trabalho conturbado  por causa das aulas da universidade; outros já são pais e dependem do horário da escola para organizar a sua rotina, entre outras razões. Independente do motivo, o Bridge busca atender a todos. Contribuir para o bem das pessoas faz parte da nossa missão – e isso se aplica também aos colaboradores.

Conheça a Política de Trabalho Remoto do Bridge

A partir de abril de 2022, os bridgers podem escolher entre trabalhar em regime 100% presencial ou remoto! As políticas entram em vigor junto com a volta das aulas presenciais de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da qual fazemos parte como Laboratório Universitário.

Caso o bridger escolha o modelo presencial, terá sua própria estação de trabalho, com o recebimento de vale transporte e vale-alimentação ou refeição (para celetistas), e trabalhará todos os dias diretamente do prédio do Laboratório.

Já no regime remoto, o colaborador poderá realizar suas tarefas fora da sede, podendo comparecer ao Laboratório até duas vezes por semana. O bridger trabalhará com equipamentos emprestados pelo Lab, receberá vale-alimentação ou refeição e auxílio home office (para celetistas).

Ah, e caso ele faça a escolha por um modelo e depois de algum tempo precise mudar, não há problema! Assim, todo mundo pode fazer o que for mais adequado para determinado momento.


E aí, curtiu a nossa Política de Trabalho Remoto?
Então confere nossas vagas na aba “Trabalhe conosco” e vem ser bridger! 💙


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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Como executar um Planejamento Estratégico de forma 100% remota https://portal.bridge.ufsc.br/2021/11/18/plano-estrategico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=plano-estrategico https://portal.bridge.ufsc.br/2021/11/18/plano-estrategico/#comments Thu, 18 Nov 2021 16:33:50 +0000 http://150.162.196.106/?p=2479 Tempo de Leitura: 6 minutos Neste passo a passo, confira a experiência do Laboratório Bridge e aprenda a fazer um PE online!  

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Tempo de Leitura: 6 minutos

Como executar um Planejamento Estratégico de forma 100% remota

Neste passo a passo, confira a experiência do Laboratório Bridge e aprenda a fazer um PE online!  

Conteúdo produzido por Jades Hammes, CEO, e a equipe de Melhoria Contínua: João Vitor Lourenço, Amanda Bressan, Andrieli Pscheidt e Raphael Furtado.

Você já participou de uma reunião de Planejamento Estratégico de uma organização? Se sim, deve lembrar bem como é a atmosfera desse momento:

Pessoas reunidas em uma sala, vários post-its colados pelas paredes. Entre dinâmicas e diferentes opiniões, vocês tentam responder perguntas difíceis. Quem somos? Qual o valor entregue ao cliente? Qual nossa essência? E nossos pontos fortes e fracos? Quais oportunidades e ameaças? E aí se vão boas horas…

Realizar um Planejamento Estratégico (ou PE) exige um planejamento profundo. É preciso, entre outras coisas, garantir uma boa comunicação entre quem participa, para não cair na armadilha de debater um mesmo assunto por horas. 

Se pode ser complicado realizar esse momento em um ambiente presencial, imagine de maneira remota, precisando que todos estejam envolvidos, presentes e engajados. Só que, cada vez mais, essa possibilidade se torna real, conforme mais e mais organizações migram para o formado remoto e híbrido. 

Foi isso que aconteceu no Laboratório Bridge no último ano, e são os aprendizados desta jornada que vamos compartilhar agora. Por isso, nesse artigo você confere: 

  • Os desafios de um Planejamento Estratégico remoto 
  • Planejando o Planejamento Estratégico
  • Estratégias de engajamento em uma reunião online
  • O que fazer depois do Planejamento Estratégico

Os desafios de um Planejamento Estratégico remoto 

Independente do setor atuante, o Planejamento Estratégico é uma ferramenta essencial para o crescimento de uma organização. É com ele que se estabelece onde chegar, a partir de objetivos claros e alinhados com a cultura do local.

Com o Bridge não foi diferente. Ainda em 2020, identificamos a necessidade de nos reposicionarmos estrategicamente, porém tínhamos um grande desafio: como realizar um planejamento estratégico de maneira remota em um cenário pandêmico?

Afinal, nossa cultura estava enraizada no método presencial de reuniões importantes! Pra você ter uma ideia, além de Open Coffee, temos Open Post-it na sede do Bridge – esse é o tanto que a gente ama criar esses fluxos nas nossas paredes.

Queríamos estabelecer uma comunicação clara e transparente com os colaboradores, os bridgers, como os chamamos carinhosamente, e isso também exige um planejamento maior no ambiente remoto. Além disso, precisaríamos fazer materiais atraentes o suficiente para que as pessoas envolvidas estivessem engajadas nas reuniões

Por isso, em novembro de 2020 nos reunimos para debater sobre o Planejamento Estratégico, que só aconteceria no mês de março do ano seguinte. Foram quatro meses de planejamento e organização, que fizeram a diferença para que o PE fosse bem-sucedido.

Planejando o Planejamento Estratégico

Planejar um Planejamento Estratégico pode parecer estranho, mas é uma etapa extremamente importante. Existe um mundo de atividades que precisam ser realizadas antes que o PE propriamente dito aconteça. 

Por isso, a etapa de pré-PE foi marcada por duas grandes entregas: 

  • Elaboração de Cronograma de Atividades 
  • Preparação de material para os encontros com os gestores do Laboratório

Tratando-se de um momento que seria realizado de forma remota, exploramos ao máximo ferramentas que nos auxiliassem nesse momento. Algumas sugestões são  murais/boards online, enquetes e comunicados dentro de canais específicos no Slack (nossa ferramenta de comunicação interna), formulários no Google Forms, e outras ferramentas de interação como Polly e Kahoot!.

Para a elaboração adequada do Cronograma, é preciso manter uma comunicação transparente com os envolvidos, alinhando as melhores datas e horários. Para facilitar a interação, usamos ferramentas de trabalho do nosso dia-a-dia: planilhas do Google Sheets e canais de comunicação via Slack.

Já na elaboração do material para os encontros do Planejamento Estratégico, adotamos três pilares principais a serem trabalhados. 

  1. Missão, Visão e Valores: 

Um bom PE começa quando nos questionamos sobre nossa missão, visão e valores. São perguntas como “Qual a nossa razão de existir?” “Qual valor entregamos para nossos clientes?” “Quem são?” “Onde queremos chegar?” que devem ser respondidas. 

Para saber o quão aderentes são missão, visão e valores atuais na cultura da organização, é preciso perguntar para quem faz parte dela. Por isso, para nós a opinião dos bridgers é extremamente valiosa. Logo, aplicamos um formulário para ouvir suas percepções das então missão e visão do Laboratório no momento. O resultado foi posteriormente analisado em reunião do PE, mas isso a gente conta mais pra frente! 

  1. Análise Interna e Externa: 

Olhar para dentro e fora da organização é essencial durante o PE. Realizamos um levantamento de informações internas da organização – com os pilares Cliente, Sustentabilidade e Colaborador – e informações externas – ou seja, a situação do mercado em que estamos inseridos.

Na organização dessa análise, também não deixamos os bridgers de fora! Realizamos  uma capacitação sobre Análise SWOT junto a uma dinâmica em grupo para respondermos quais nossas forças, fraquezas, oportunidades do meio e ameaças que estamos suscetíveis. 

Dica: Existe uma série de métodos e ferramentas que auxiliam na identificação e priorização das informações levantadas para análises internas e externas. Por aqui, sugerimos Análise/Matriz SWOT, Análise PESTEL, Forças de Porter e Matriz GUT.

  1. Desdobramento estratégico:

Por fim, no Desdobramento estratégico operacionalizamos a nossa visão, ou seja, definimos que passos são necessários para chegarmos aonde queremos. Consiste na definição de objetivos, metas e ações estratégicas que serão realizadas nesse período e que devem ser acompanhadas periodicamente. 

Como o desdobramento só pode ser realizado uma vez que a visão esteja definida, ele é necessariamente uma etapa posterior dentro do fluxo de atividades do PE em si. Mas é importante saber que ele precisará existir e colocá-lo no Cronograma de Atividades, senão corre-se o risco de ter uma visão incrível, e nenhuma ideia do que é necessário para chegar lá. 

Estratégias de engajamento em uma reunião online

Após concluir as etapas de estudo e preparação dos materiais e dinâmicas, é chegado o momento de realizar o evento de Planejamento Estratégico. Aqui, o grande desafio é: como garantir o engajamento das pessoas num cenário remoto? 

Estas são algumas dicas estratégicas, que adotadas por nós e podem te auxiliar: 

👉 Crie apresentações interativas

Buscamos ser criativos, e construímos nosso PE a partir de uma analogia: comparamos a construção do PE à viagem longa. A missão é o motivo da nossa viagem. A análise interna de forças e fraquezas nos diz se temos o veículo necessário para alcançar nosso destino final; já a análise externa, de oportunidades e ameaças, é como um guia de países, onde avaliamos quais opções temos e quais os desafios dos locais que queremos visitar. Por fim, a visão é onde queremos chegar: é decidir o nosso destino!  

👉 Desenvolva dinâmicas integrativas

Apesar de ser um momento online, realizamos dinâmicas em grupos envolvendo perguntas a respeito do tema abordado. No geral, nossas dinâmicas consistiram em dividir grupos pequenos de pessoas, depois apresentar os resultados em grupo maior para gerar debates acerca do assunto.

👉 Tenha uma pessoa mediadora

É comum que as discussões no PE tomem grandes proporções e às vezes saiam do objetivo central. Por isso, é extremamente importante a definição de uma pessoa mediadora nesse momento, encaminhando as discussões para um foco e evitando que a reunião saia do controle.

Hoje, existe uma série de sites que realizam reuniões virtuais que possuem elementos como timers, ordenação de perguntas e a definição de ordem de fala (a famosa “mãozinha” do Google Meets faz milagres, viu).

👉 Utilize board online

Um Planejamento Estratégico requer gestão visual e, para a versão remota, isso não é diferente. Já que não tínhamos papéis em mãos, utilizamos boards online para auxiliar nas dinâmicas em grupo. 

Dica: Na internet encontramos vários boards que podem ser utilizados. No nosso caso, utilizamos o Mural. 😀

👉 Não esqueça da Comunicação Interna

Um pilar essencial do Planejamento Estratégico foi a transparência para todos os bridgers dos resultados do que estava sendo construído. Para isso, utilizamos ferramentas como Slack, Figma (para criação das artes dos comunicados) e Google Forms. E também, caso necessário, avalie a viabilidade de eventos especiais de divulgação (por aqui, aproveitamos o Quick F5, nosso evento mensal de transparência e alinhamento).

O que fazer depois do Planejamento Estratégico

Certo, você conseguiu ter reuniões e dinâmicas proveitosas, e saiu delas com Missão, Visão e Valores definidos e Análise Interna e Externa realizadas e priorizadas! 

As nossas são: 

Mas não pense que o Planejamento Estratégico acabou, viu? Agora, é hora de definir os objetivos. Utilizamos o OKR como sistema de gestão de metas (afinal, vivemos num ambiente ágil). Definimos a cadência da nossa estratégia em OKR da Visão para 3 anos; OKR Estratégico para 1 ano e OKRs Táticos para 3 meses.

Para nivelar todos envolvidos nesse processo de elaboração dos OKRs, preparamos um treinamento com os conceitos, boas práticas e exemplos dessa metodologia. Lembrando que a comunicação e transparência são pontos chaves no trabalho remoto, mantivemos todos os bridgers a par dos novos objetivos e resultados-chaves por meio dos canais do Slack. 

Além disso, criamos um evento trimestral de Review de Ciclo OKR para o compartilhamento do que foi conquistado e as lições aprendidas. Caso um evento síncrono seja inviável na sua organização, você pode divulgar os resultados através de quizzes, vídeos, apresentações ou outras ferramentas que façam sentido na sua cultura organizacional. 

Contamos um pouco sobre a nossa jornada com o Planejamento Estratégico e seu desdobramento. Tínhamos um desafio e, em equipe, conseguimos solucioná-lo! Entregamos um PE que teve suas dificuldades, mas que ao final deu muito certo. 

Esperamos que tenha gostado, e que as dicas expostas possam ajudar você 💙


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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A Transformação Bridge de Cascata para Ágil https://portal.bridge.ufsc.br/2021/10/21/cascata-para-agil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cascata-para-agil https://portal.bridge.ufsc.br/2021/10/21/cascata-para-agil/#comments Thu, 21 Oct 2021 16:36:20 +0000 http://150.162.196.106/?p=2319 Tempo de Leitura: 5 minutos Como o Laboratório Bridge migrou processo de desenvolvimento de cascata para o modelo ágil

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A Transformação Bridge de Cascata para Ágil

Como migramos nosso processo de desenvolvimento de cascata para o modelo ágil

Conteúdo produzido por Prof. Raul Wazlawick, Coordenador, Jades Hammes, CEO, Gabriel Geraldeli, COO e Felipe Nedel, Supervisor de Projeto.

O modelo de desenvolvimento é uma das bases mais importantes de qualquer organização de tecnologia e inovação. E boa parte das que possuem uma ‘quilometragem’ maior começaram no clássico modelo Waterfall (ou Cascata) – e com o Bridge não foi diferente. Embora tenha sido extremamente utilizado (e ainda continue sendo em alguns locais), o modelo Cascata traz diversos impasses que são resolvidos ou minimizados em outros modelos de desenvolvimento: os ágeis.   

Mas a transformação ágil não é fácil, especialmente nos locais com equipes que estão acostumadas com o modelo de Cascata. No CEO Talks de hoje, vamos conversar sobre como aconteceu nossa transformação, e esperamos que você possa tirar insights valiosos caso queira fazer essa mudança na sua organização também.

Nesse artigo, você confere: 

  • Características e entraves do modelo Cascata;
  • Como o Laboratório funcionava no modelo Cascata;
  • O momento de transição;
  • Como garantir uma melhoria contínua.

Características e entraves do modelo Cascata

Esse modelo de desenvolvimento, inicialmente concebido na década de 1970, tem uma abordagem linear, na qual em cada fase se executa uma única atividade bem definida. Com este modelo, inicialmente se planeja o escopo dos requisitos e prazo de desenvolvimento. O cliente, então, aguarda o desenvolvimento do produto e recebe uma versão deste ao final do processo. O modelo preconiza fases como levantamento e documentação de requisitos, prototipação por wireframes, programação, teste do sistema, validação, correção de bugs e entrega

Por experiência própria, sabemos que, por vezes, devido ao grande intervalo de tempo entre a definição do escopo e a entrega do projeto final, acontecem problemas bem específicos do modelo Cascata: requisitos que mudaram, outros que foram implementados de forma diferente do esperado, erros na estimativa de esforço e tempo… Tudo isso ocasiona atrasos e, como consequência, comprometimento da qualidade do produto final. 

Como o Laboratório funcionava no modelo Cascata? 

No Laboratório Bridge, adotamos o método Cascata logo no início das atividades, em 2013. Como esse modelo prevê que o projeto caminhe fase por fase, a nossa estrutura física foi evoluindo em salas distintas, separadas por cargos: a sala de analistas de sistemas, a sala de programadores, de designers e a sala de testers. Ou seja, tudo fragmentado. 

Isso facilitava a troca de experiências de profissionais da mesma área técnica, mas acarretava problemas de comunicação, pouca multidisciplinaridade e muito retrabalho. As demandas que eram recebidas por um grupo só eram passadas para o grupo seguinte após a conclusão da fase respectiva. Quando era necessário resolver um problema ou faltava compreensão sobre uma demanda, às vezes, formavam-se filas para que os programadores pudessem conversar sobre suas dúvidas com os analistas.   

O projeto sofria com entregas lentas, ou seja, com um período grande entre uma versão e outra; havia dificuldade de ser transparente com o cliente em relação ao andamento do projeto; entregas eram engessadas, uma vez que o modelo não permite evolução do módulo durante a fase de desenvolvimento, afetando também a criatividade da equipe.

Com o amadurecimento da equipe, percebemos que era necessário buscar soluções para os problemas encontrados no processo vigente. Foi aí que começamos a estudar metodologia ágil. 

Jades Hammes

O momento de transição

Apesar dos métodos ágeis serem usualmente mais leves, ou seja, menos burocráticos, é errado entendê-los como modelos de processo simplistas. Não se trata apenas de simplicidade, mas de focar mais nos resultados do que no processo.

Por isso, durante algumas semanas em 2015, reunimos líderes e referências de áreas para encontrarmos novas soluções. Em cada encontro, uma pessoa apresentava características e boas práticas de um determinado método ágil. Discutimos os pontos que considerávamos mais relevantes e que pudéssemos adotar sem ter grande impacto nas nossas entregas.

Convidamos pessoas chave de cada área a fazer parte dessa mudança, alocamos todos numa sala só – começando a fomentar nossa hoje consolidada cultura de equipes híbridas, coesas e multidisciplinares. É importante enfatizar aqui que a mudança de cultura organizacional foi gerida e realizada pela própria equipe e não imposta pela gerência superior. Esse tipo de abordagem reconhecidamente produz maior engajamento e sucesso nas iniciativas de mudança.

Foi então alinhado com o cliente que a interação a partir daquele momento passaria a ser diária e foi apresentado o protótipo do novo modelo de desenvolvimento do Laboratório Bridge. Após definir o módulo que seria desenvolvido dessa forma, passou-se a monitorar o andamento das atividades diariamente. 

Nesse momento, nossa preocupação não era com cerimônias ou com uma ou outra metodologia em si, mas que colaboradores de áreas diferentes pudessem agregar valor numa entrega de versão!

  • Queríamos aumentar as perspectivas de qualidade e sucesso em entregas curtas e aplicar melhoria contínua em ciclos curtos de desenvolvimento.

A motivação para trabalhar em um modelo mais dinâmico despertou em todos um interesse em partir também para o ágil. Foi o que fizemos, de forma planejada e gradativa. Essa mudança trouxe melhores resultados e maior colaboração entre o cliente e nossa equipe. As equipes ágeis, como passamos a chamar, eram autogerenciadas, e essa responsabilidade fez com que cada equipe buscasse cada vez mais estudar metodologias e boas práticas para o projeto. O cliente sentiu positivamente a mudança e acabou por mudar também sua forma de trabalho, disponibilizando em tempo integral analistas de negócio para acompanhar diariamente as equipes!

Elencamos alguns pontos importantes para levar em consideração no processo de migração do modelo cascata para um modelo ágil:

  • Escolher cuidadosamente uma equipe piloto. É importante escolher pessoas experientes, mas com mente aberta para iniciar esta primeira experiência;
  • Não esqueça a cultura! É importantíssimo que a equipe construa uma cultura própria, única e rica. A organização deve incentivar e facilitar a criação dessa cultura;
  • Tenha um planejamento ema longo prazo no projeto. Os frutos do ágil não serão colhidos imediatamente, é necessário um tempo de amadurecimento.

No Bridge, a cultura das equipes foi crescendo naturalmente. De forma espontânea, as equipes criaram seus próprios “nomes” e seus brasões, cada um com uma história própria de seus integrantes. Passamos a ter uma identidade para cada equipe ágil, com a qual são identificadas até hoje. A cultura pegou tanto que até hoje, na formação de uma nova equipe ágil, ela recebe um nome escolhido pelos seus integrantes.  Isso só reforça o jeito Bridge de ser! 

Como garantir uma melhoria contínua

Atualmente, o Laboratório conta com 14 equipes ágeis nos dois projetos vigentes. Mesmo assim, a transformação ágil não tem uma linha de chegada. Mesmo após anos de desenvolvimento ágil, ainda estamos aprendendo e aprimorando nossa jornada. Por isso, para acompanhar as equipes e garantir a evolução do processo de desenvolvimento, implantamos uma equipe de Melhoria Contínua (MC). Essa equipe pensa constantemente, junto das outras equipes, em oportunidades de crescimento e amadurecimento, como a implementação de, por exemplo, métricas de desenvolvimento de software (Kanban) e gestão por OKR. 

Buscamos sempre que as equipes sejam multidisciplinares, e por isso, hoje grande parte delas já contam com PO (Product Owner), Tech Lead, Scrum Master (SM), pessoas programadoras, designer (UX e UI – User eXperience e User Interface) e QAs (Quality Assurance). Além disso, são realizadas as cerimônias do Scrum, como Daily Meeting e SoS (Scrum Of Scrums).

Transformar nosso antigo processo de trabalho sequencial e rigoroso em um modelo colaborativo e ágil nos traz bons resultados! Não só na qualidade dos produtos e na maior assertividade nos prazos, mas permitindo maior engajamento das equipes e uma motivação para continuar mudando o Brasil com tecnologia e inovação.

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O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É supervisionado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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Retrospectiva de Sprint: o que é e como implementar https://portal.bridge.ufsc.br/2021/08/05/retrospectiva-de-sprint/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=retrospectiva-de-sprint https://portal.bridge.ufsc.br/2021/08/05/retrospectiva-de-sprint/#respond Thu, 05 Aug 2021 16:25:43 +0000 http://150.162.196.106/?p=2468 Tempo de Leitura: 4 minutos Para te ajudar na melhoria contínua do trabalho, o bridger Raphael traz dicas valiosas e conta os passos para desenvolver uma boa retrospectiva.

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Retrospectiva de Sprint: o que é e como implementar

Para te ajudar na melhoria contínua do trabalho, o bridger Raphael traz dicas valiosas e conta os passos para desenvolver uma boa retrospectiva.

Conteúdo produzido por Raphael Furtado e Marina Soares

Ufa, acabou a Sprint! Foi difícil, mas como que eu vou saber o que pesou tanto? Por que será que eu fiquei tão cansado? Como posso melhorar para  o próximo ciclo? 🤔

Todas essas e muitas outras perguntas podem ser respondidas com a implementação da Retrospectiva de Sprint na sua equipe. Com ela, o time analisa o processo de trabalho do ciclo passado e encaminha melhorias e soluções para as dificuldades que aconteceram.

E aí, bora entender melhor o que é uma Retrospectiva de Sprint, como implementar e, de brinde, ler dicas valiosas que vão fazer a diferença na sua análise? Vem com a gente. 👇

O que é uma Retrospectiva de Sprint?

Lá no final do calendário, quando tudo que a equipe já havia programado para fazer na sprint já foi finalizado, ocorrem duas cerimônias bem importantes: a Retrospectiva de Sprint e a Revisão de Sprint. 

A Retrospectiva de Sprint é reservada para entender as atividades e processos realizados pela equipe. Já na Revisão de Sprint, o foco fica em validar as entregas, tentando garantir sempre a entrega de valor ao cliente ou usuário. Hoje vamos falar sobre a retrospectiva, mas fica de olho que em breve teremos um conteúdo sobre a etapa de revisão da sprint. 😉

Essa é uma das cerimônias da metodologia ágil Scrum, um framework de gerenciamento de projetos que apoia na definição das prioridades até a organização do trabalho da equipe, focando na remoção de impedimentos e evolução do padrão de entrega de produtos.

E o que você ganha com essa retrospectiva?

Uma das grandes vantagens dessa metodologia é o seu ciclo curto de reflexões, já que os feedbacks acontecem sempre ao final de uma Sprint. As sprints têm duração variável, escolhida pela necessidade de cada equipe. É aconselhável que não seja muito longa, justamente para que não se percam as noções dos pontos positivos e negativos do período e as validações constantes tanto da equipe quanto do cliente. Aqui no Bridge, por exemplo, a maioria das equipes adotam sprints de duas semanas.

Na etapa da Retrospectiva de Sprint, o maior foco deve ser nos pontos que diminuem o desempenho e produtividade da equipe. Os motivos são os mais variados, como uma atividade mal especificada, falta de alinhamento, divisão equivocada de tarefas e assim por diante. Entendendo isso, a sua equipe pode mudar as estratégias e tentar uma nova abordagem de sucesso.

Ou seja, com uma boa aplicação da Retrospectiva de Sprint fica mais fácil tornar a equipe mais produtiva, entrosada, aberta e feliz!

Mas como implementar?

No começo da caminhada ágil, os parâmetros dessa cerimônia são qualitativos, sendo expressos pela opinião dos membros. A evolução para as métricas, que são os parâmetros quantitativos, deve ser leve e gradual. 

Uma ferramenta interessante para esse estágio inicial é utilizar o “Começar, continuar e parar”. No tópico “parar” a equipe discute como fazer para que os erros não se repitam nas próximas sprints. Ideia semelhante para o “continuar”, mas as ações que são benéficas e devem permanecer. No “começar” entram ideias que possam favorecer o desempenho da equipe. 

O próximo passo é começar a implementar alguns indicadores que demonstraram de maneira mais clara como está o desempenho da equipe. Quando se entra no campo das métricas, existe uma grande variedade, cada uma medindo e ajudando em um ponto específico. Por exemplo, o WIP (Work in Progress) favorece a interdisciplinaridade dos membros e a entrega constante, além de diminuir a concentração de atividades em uma determinada etapa. 

Nesse ponto, entra o que a equipe busca melhorar e controlar com mais eficiência na sua etapa de caminhada ágil. Mas como saber onde eu estou nessa caminhada? E como progredir? Existem algumas ferramentas para esse fim, uma delas é a Roda Ágil, uma metodologia utilizada pelas nossas equipes aqui no Laboratório Bridge. 

Ah, mais uma coisa! Conforme a equipe for amadurecendo no processo e na quantidade de métricas, é importante buscar a automação delas! Assim, você não gasta  muito tempo no preparativo da reunião. 

Não basta aplicar, tem que ficar ligado nas dicas valiosas:

Algumas dicas simples podem ser a chave para o sucesso da sua retrospectiva! Dá uma olhada.

Deixar o time à vontade

É importante que os integrantes confiem uns nos outros e se sintam à vontade para expressarem suas opiniões. Dessa forma, a evolução se torna muito mais fácil.

Métricas devem apontar pontos de melhoria, não falhas
Quem conduz a cerimônia deve deixar claro que esse momento de análise não serve para apontar falhas individuais, mas para entender o que a equipe como um todo pode fazer para crescer.

A evolução é individual de cada time

Respeitar o tempo do processo é essencial. Caso tente acelerar a adaptação da equipe, podem ser criados bloqueios e resistências. É sempre importante entender que se lida com pessoas e que elas são únicas e passam por dificuldades.

Tenha um histórico para que depois possam comemorar a evolução 🙂

Bora arquivar tudo para depois ver como as coisas melhoraram? Muitas vezes evoluímos em processos e não percebemos, mas é importante ter consciência das mudanças. 

Bônus: a métrica valiosa aqui do Bridge

E uma dica valiosa, que utilizamos aqui no Bridge: a métrica da felicidade.

A mesma foi retirada do livro “Scrum: A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo” e consiste no relato pessoal de cada integrante do time sobre como se sentiu na sprint. 

Para o designer Rodolpho Malvestiti, bridger que está aprendendo sobre a retrospectiva e ajudando na adaptação da técnica na equipe de Social Media aqui do Laboratório Bridge, a experiência da retrospectiva de Sprint com a métrica da felicidade tem sido positiva.

 “Recentemente implementamos técnicas mais estruturadas na cerimônia de retrospectiva na equipe de Social Media, e isso tem feito ela muito mais imersiva e proveitosa. Os integrantes da equipe tem mais abertura para falar sobre seus sentimentos e aspectos técnicos da Sprint, o que está melhorando a relação de todos!” 

Rodolpho Malvestiti, designer da equipe de Social Media

O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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Por que medir a agilidade do time através da Roda Ágil – e como pôr em prática https://portal.bridge.ufsc.br/2021/07/01/roda-agil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=roda-agil https://portal.bridge.ufsc.br/2021/07/01/roda-agil/#respond Thu, 01 Jul 2021 15:56:40 +0000 http://150.162.196.106/?p=2459 Tempo de Leitura: 4 minutos Nesse case interno, confira porque decidimos pela ferramenta e como progredimos a maturidade ágil das nossas equipes!

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Tempo de Leitura: 4 minutos

Por que medir a agilidade do time através da Roda Ágil – e como pôr em prática

Nesse case interno, confira porque decidimos pela ferramenta e como progredimos a maturidade ágil das nossas equipes!

Conteúdo produzido por Amanda Bressan Fogaça e Marina Soares.

A sua organização analisa a maturidade ágil das equipes de trabalho? 🤔

As metodologias ágeis são ferramentas cada vez mais utilizadas pelas organizações que buscam inovar a gestão de projetos. Isso porque essas mentalidades possuem a capacidade de acelerar os projetos e melhorar os resultados.

Aqui no Laboratório Bridge, depois de algumas adaptações, passamos a utilizar a Roda Ágil, uma ferramenta eficiente para visualização dos pontos passíveis de melhoria dentro do trabalho de cada time.

O processo de implementação de um modelo para mensurar a maturidade ágil do time não precisa ser complicado, nem desgastante. Se você quer saber por onde começar a aplicar a Roda Ágil na sua equipe, quais vantagens ela oferece e se o resultado vale a pena, vem com a gente. Tudo isso você confere neste artigo! 👇

  • Como começamos a implementação no Bridge?
  • Por que a Roda Ágil?
  • Como aplicar?
  • Vantagens da Roda Ágil
  • Resultados obtidos
  • Relato de Scrum Master

Como começamos a implementação no Bridge?

Um pequeno resumo da nossa história com a agilidade. Começamos a desenvolver a mentalidade ágil no Laboratório Bridge lá em 2014, quando foram criadas as primeiras equipes ágeis da organização. Desde então, diversas práticas foram desenvolvidas, como a utilização do Método Kanban e a execução das cerimônias do Scrum. 

Outra iniciativa importante (e uma dica valiosa para a sua equipe ou organização) foi a realização de Workshops de Scrum para os Scrum Masters, que estão diretamente envolvidos com a implementação da mentalidade ágil nas equipes. Assim, desenvolvemos cada vez mais um novo e melhor modo de trabalho.

Em 2020, evoluímos o processo. Os Scrum Masters, em conjunto com a equipe de Melhoria Contínua, identificaram a necessidade de mensurar a maturidade ágil das equipes. O objetivo era facilitar a visualização dos pontos de melhorias específicos de cada equipe.

Essas evoluções nos processos andam junto com o principal propósito da equipe de Melhoria Contínua, de investir na evolução dos times para que eles se tornem mais autônomos e tenham resultados melhores e alinhados aos clientes.

Por que a Roda Ágil?

Após realizarmos uma varredura teórica a respeito dos modelos de maturidade existentes, chegamos à conclusão de que o assessment Roda Ágil, desenvolvido pela Ana G. Soares, seria o mais adequado para o Bridge. 

O modelo se destaca pela facilidade de aplicação e clareza dos resultados, tornando possível a visualização de pontos de melhoria e posteriores desdobramentos em planos de ações.

Como saber se a Roda Ágil se adequaria à sua equipe? Primeiro, saiba que através  desse modelo, é possível mensurar a maturidade dos times ágeis levando em consideração 4 pilares:

  • Valor a todo instante: Relacionado ao alinhamento e satisfação do cliente e posterior entrega de valor.
  • Pessoas sensacionais: Associado às práticas da equipe e seus membros.
  • Segurança é um pré-requisito: Relacionado às práticas de desenvolvimento dos times ágeis e seus códigos.
  • Experimente e aprenda rápido: Analisa a maturidade da equipe em relação a práticas ágeis, isto é, desde compartilhamento de conhecimento dentro da equipe até métricas e ferramentas utilizadas pela equipe.
Os 4 pilares divididos em quadrantes.
Imagem 1: Ana G. Soares

Como aplicar?

Dentro de cada pilar, existem categorias. Para cada categoria existem perguntas que auxiliam o time a dar uma nota. As notas são de 1 a 5, sendo 5 o atingimento de maturidade plena naquela categoria. 

Hoje estamos na 4ª aplicação da Roda Ágil no Laboratório Bridge. A cada aplicação, fomos aperfeiçoando a ferramenta para estar cada vez mais adaptada às nossas necessidades. Ou seja, você pode ir adequando a Roda à realidade e necessidade da sua equipe.  

Na 1ª aplicação, realizamos um estudo aprofundado sobre as perguntas relacionadas a cada categoria e fizemos algumas adaptações. Na 3ª aplicação, evoluímos algumas perguntas. E, por fim, estamos chegando à 4ª aplicação, onde melhoramos outras questões, trazendo exemplos do que deve ser considerado para quantificar a categoria. 

Além disso, incluímos descrições para cada tópico. É uma dica simples que, se feita desde o início da aplicação da Roda Ágil, facilita a compreensão dos novos membros das equipes para os times ágeis. E tem outro plus importante nas organizações: o processo de onboarding também é otimizado.

Vantagens da Roda Ágil para o Bridge

Aqui no Bridge, as equipes do projeto e-SUS APS já utilizam a Roda Ágil para mensurar a maturidade do time e traçar planos de ação. A melhoria nos processos e resultados com a utilização do modelo é clara e, com as modificações feitas nas aplicações, também é constante.

Através da Roda Ágil, seguimos em constante evolução dentro dos times ágeis. A ferramenta proporcionou mais um momento de discussão entre o time, que consegue desenvolver planos de ação que guiem a equipe na busca pela melhoria contínua.

Resultados obtidos

Agora, vamos para a parte boa: os resultados!

Para analisar os efeitos de cada aplicação da Roda Ágil, colhemos dados médios entre todas as nove equipes envolvidas. Dá uma olhada no progresso geral:

Aplicação1ª Aplicação (Set/2020)2ª Aplicação
(Dez/2020)
3ª Aplicação
(Abril/2021)
Média Geral3,573,844,11

Lembra que lá no início falamos que a maturidade ágil era medida entre 1 a 5 na Roda? Então, o progresso em relação a maturidade ágil das equipes aqui no Bridge é bem claro, com o aumento constante das notas em cada aplicação.

O crescimento gradual prova a eficiência do modelo e a importância de uma ferramenta que melhore a agilidade das equipes. Aqui no Bridge, a Roda Ágil vem funcionando muito bem. E aí, te convencemos a analisar a maturidade ágil do seu time? Se ainda não, confira o relato do Felipe Calistro, um dos Scrum Masters do Laboratório, que trabalha diretamente com a Roda Ágil. 

O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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