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Como a versão 5.4 do Prontuário Eletrônico e-SUS APS vai facilitar a rotina dos profissionais da saúde

Tempo de Leitura: 5 minutos

Como a versão 5.4 do Prontuário Eletrônico e-SUS APS vai facilitar a rotina dos profissionais da saúde

Conheça as últimas atualizações do sistema!

O Ministério da Saúde, em parceria com o Laboratório Bridge, lançou nesta sexta-feira (27/06/2025) a versão 5.4 do Prontuário Eletrônico do Cidadão, o e-SUS APS PEC!

As atualizações do sistema trazem diversas novidades e melhorias que facilitam a rotina de profissionais da área, buscando entregar um atendimento ainda mais ágil para o cidadão. 

Confira agora o que mudou na versão 5.4 do PEC! 👇

  • Ficha de notificação de caso suspeito 
  • Acompanhamento de condições de saúde
  • Novidades no módulo de Atividade coletiva 
  • Cuidado compartilhado 
  • Gráficos atualizados
  • Novo anexo de arquivos no prontuário
  • Relatórios de envios com sucesso à RNDS 
  • Relatório gerencial de exames
  • Avaliação do M-CHAT-R na puericultura 

Acompanhamento de condições de saúde

Agora, é possível realizar a busca por diversas condições específicas no módulo. Essa atualização permite a visualização de boas práticas e o rastreamento das seguintes condições de saúde:

  • Gestação e puerpério;
  • Pessoa idosa;
  • Desenvolvimento infantil;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Saúde da mulher;
  • Saúde bucal.

Novidades no módulo de Atividade coletiva

O registro de atividades coletivas conta com diversas melhorias nesta versão.

Agora existe um novo módulo de Atividade Coletiva! Ele conta com várias funcionalidades: 

  • Separação dos registros em Reuniões e Atividade em saúde; 
  • Visualização de registros de atividade coletiva de toda localidade do profissional; 
  • Gestão da listagem de registros através dos filtros de profissional responsável, registros processados, período, tipo de atividade e equipe; 
  • Campo aberto para inclusão de anotações da atividade em saúde ou reunião;
  • Preenchimento automático de dados do cidadão e do profissional; 
  • Cálculo e classificação automática de Índice de Massa Corporal (IMC); 
  • Inclusão de observações sobre cidadãos em registros de reunião.

Novo módulo de Atividade coletiva

O registro das atividades também está otimizado através do preenchimento automático de dados, e possui um novo campo para detalhamento da atividade.

Os registros de reunião também ganharam uma nova seção para inclusão de observações sobre cidadãos.

Outra melhoria está no campo “Temas para saúde”, que passa a ter novas regras específicas de habilitação e novas opções de conteúdo.

A listagem passa a exibir também os registros anteriores ao seu lançamento, bem como os provenientes de outras fontes, como RAS PEC, aplicativo e-SUS AC, CDS e outros sistemas. Também foram adicionados os filtros “Fonte dos registros” e “Origem”, permitindo uma análise mais detalhada e uma gestão visual eficiente dos dados, com base em suas respectivas origens.

Listagem do módulo de Atividade coletiva

Cuidado compartilhado

As novidades também estão presentes nesta funcionalidade! Agora, o módulo possui notificações em tempo real no menu lateral e na lista de cuidados, para que os profissionais que atuam como solicitantes ou executantes, consigam acompanhar de maneira mais visual.

Notificações do menu lateral

 Além disso, a contagem de tempo foi atualizada para ser pausada no período entre sexta-feira às 17:59 e segunda-feira às 00:01.

Gráficos atualizados

Agora, o sistema conta com gráficos atualizados. Para adolescentes de 10 a 19 anos, a classificação de altura possui as opções “adequado”, “baixo” e “muito baixo”, e as opções “muito elevado” e “elevado” não serão mais exibidas.

Para crianças de 0 a 10 anos, além da altura, há mudanças nos gráficos de peso, que agora apresenta as opções “elevado”, “adequado”, ‘baixo” e “muito baixo”. A opção “muito elevado” não será mais exibida.

A nova versão também disponibiliza gráficos de ganho de peso específicos para acompanhar a evolução da pessoa gestante, de acordo com o IMC de referência. Esta atualização oferece um acompanhamento mais detalhado, conforme as diretrizes de ganho de peso saudável durante a gestação.

Exemplo de gráfico de ganho de peso gestacional

Conheça as novidades da versão 5.3 do PEC e-SUS APS

Novo anexo de arquivos no prontuário

Com a 5.4 surge a possibilidade de anexar alguns tipos de arquivo no prontuário de um cidadão durante um atendimento. 

Os arquivos anexados podem ser visualizados no histórico de atendimentos e na listagem de arquivos no “Objetivo” do SOAP, dentro do prontuário do cidadão. Na listagem, é possível incluir filtros e ordenar pela data de adição.

Histórico de anexo de arquivos no prontuário

Para habilitar a funcionalidade, o administrador de instalação deve preparar a infraestrutura e configurar a funcionalidade nas configurações da instalação.

Avaliação do M-CHAT-R na puericultura

Agora, no atendimento de Puericultura de crianças de 16 a 30 meses, é possível realizar a avaliação do M-CHAT-R (Modified Checklist for Autism in Toddlers, Revised), um instrumento de triagem amplamente utilizado para identificar sinais precoces de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em crianças pequenas. Com essa atualização, profissionais da saúde podem aplicar, registrar e analisar os resultados do M-CHAT-R diretamente no sistema.

Novo relatório de envios da RNDS

Na nova versão, é possível gerar relatórios de envios da RNDS que foram realizados com sucesso, possibilitando o acesso dos administradores municipais.

Também foram feitas adaptações nas telas de envio da RNDS, que poderão ser acessadas por usuários com o perfil de “Administrador municipal”.

Novo relatório gerencial de exames

Disponibilizado novo relatório gerencial, que permite análise detalhada dos exames solicitados e avaliados durante os atendimentos. Este recurso busca oferecer maior visibilidade e facilitar o acompanhamento de informações dos exames registrados no Prontuário Eletrônico.

Ficha de notificação de caso suspeito 

A ficha de notificação, utilizada na finalização dos atendimentos, foi atualizada para refletir o modelo mais recente, mantendo a padronização para todos os tipos de doenças e agravos.

A atualização da nova versão do Prontuário Eletrônico do Cidadão o torna ainda mais prático, facilitando a rotina dos profissionais de saúde e agilizando o atendimento do usuário.

Para saber mais sobre cada melhoria da versão 5.4, é só acessar a aba “Novidades da versão” no menu lateral do PEC!


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O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da gestão pública,  com parcerias firmadas com o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Educação.

Políticas Kanban em equipes ágeis

Políticas Kanban em equipes ágeis: será que precisa ser (tão) padronizada?

Tempo de Leitura: 4 minutos

Políticas Kanban em equipes ágeis: será que precisa ser (tão) padronizada?

Compreenda como agregamos valor às equipes ágeis por meio da autonomia no processo.

Conteúdo produzido por Amanda Bressan Fogaça

Há 4 anos, o Laboratório Bridge tem dedicado esforços para potencializar a sua transformação ágil. Dentre diversos processos e ferramentas implementadas, a  busca pela gestão do conhecimento e a necessidade de centralização das informações tem se tornado mais presente. Hoje, temos 14 equipes ágeis de desenvolvimento distribuídas dentro de 3 projetos de contextos e maturidades completamente diferentes. O documento de políticas Kanban das equipes ágeis serve como centralizador das rotinas de cada equipe e suas diretrizes.

Nesse blog vamos te contar sobre a elaboração destes documentos e o valor deles na prática. Vem com a gente! 👇

  • O que é o documento de políticas Kanban das equipes ágeis? 
  • Por que focar em documentação? 
  • A padronização que não foi (tão) padronizada 

O que é o documento de políticas Kanban das equipes ágeis?

O documento de políticas Kanban tem como objetivo explicitar as regras de funcionamento do fluxo de trabalho de cada equipe e suas práticas realizadas no board, servindo como peça chave para o treinamento de novos membros e facilitando a gestão do conhecimento da organização.

Ele também serve de apoio para o Agile Coach da organização conseguir compreender as diferentes rotinas e especificidades das equipes, mesmo não estando próximo de todas elas cotidianamente. Antes do documento, o Agile Coach precisaria contatar o Scrum Master para compreender peculiaridades do board e/ou planilha Kanban da equipe. O documento veio para tornar esse processo de busca mais rápido e acessível.

A estrutura do nosso documento de políticas Kanban possui as seguintes especificações:

  • Unidade de estimativa utilizada pela equipe. Damos autonomia para a equipe escolher qual a unidade de estimativa faz sentido para o seu contexto (horas, pontos ou dias, mas isso é papo para outro post 😉);
  • Modelo de trabalho da equipe (multidisciplinar ou não);
  • Coeficientes para cálculo aproximado de previsibilidade da capacidade da equipe, se existir;
  • Visualizações disponíveis no board da equipe no Github;
  • Colunas do board da equipe e suas descrições, visto que as equipes possuem autonomia para detalhar as etapas do seu fluxo de trabalho (desenvolvimento, code review interno, code review externo, filas, etc.);
  • Regras do board (fluxo de demandas, delimitação do WIP, sentido das colunas, etc);
  • Glossário de labels utilizadas pela equipe para identificar suas tarefas no board.

Por que focar em documentação?

Esse documento facilita:

⭐ a compreensão do processo da equipe para novos membros (olha o onboarding aí, minha gente)

⭐ a troca de conhecimento e experiência entre as equipes (caso alguém tenha dúvida e queira entender como o processo está rodando na outra equipe)

⭐que o  Agile Coach e os supervisores dos projetos consigam compreender mais de perto a realidade e os processos de cada equipe sem a necessidade de questionar o Scrum Master

A padronização que não foi (tão) padronizada

Por mais que todas as equipes do Lab sigam o mesmo método de trabalho, o próprio método ágil indica que elas sejam autogerenciáveis e adaptáveis. Isso significa que mesmo diante de processos previamente estabelecidos, as equipes ágeis são autônomas para modificar ou ajustar esses procedimentos.

Ou seja, ao considerar o cenário do Bridge onde cada equipe possui :

👍 um contexto diferente

👍uma maturidade diferente

👍e pessoas diferentes (lembra daquele valor do manifesto ágil: pessoas MAIS QUE processos?)

Percebe-se que, o que funciona para uma equipe não necessariamente vai funcionar para outra. E está tudo bem!

Mesmo definindo critérios claros de aceite para estes documentos, as equipes puderam desenvolvê-lo de acordo com o funcionamento da rotina de cada uma e suas necessidades (nível de detalhamento, nome das seções, ordem delas, imagens, etc). Nas imagens abaixo é possível visualizar 3 documentos de equipes diferentes que possuem uma estrutura similar, entretanto com características próprias: 

Supernova – políticas do kanban descritas dentro da planilha kanban da equipe. Optaram por centralizar tudo em um só lugar.

RNG – documento objetivo

Legacy – documento completo, contendo fluxo criado no miro para explicação das etapas do fluxo de desenvolvimento

Este artigo demonstra a implementação dos valores do manifesto ágil na rotina das equipes ágeis do Laboratório e principalmente do valor: indivíduos e interações MAIS QUE processos e ferramentas.

Afinal, do que adianta criar um modelo de documento padrão para todas as equipes se ele não permite adaptabilidade para cada contexto? 💡 Fica a dica! O documento só vai fazer sentido se estiver adaptado ao perfil e necessidades da equipe e/ou organização. 

Ágil é permitir que as equipes sejam autônomas e autogerenciáveis para se adaptarem de maneira rápida às mudanças.


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O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da gestão pública,  com parcerias firmadas com o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Ministério da Educação.