Arquivos CEO talks - Laboratório Bridge http://portal.bridge.ufsc.br/category/ceo-talks/ Pesquisa e Inovação em TI Fri, 06 Jan 2023 17:41:10 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1 https://portal.bridge.ufsc.br/wp-content/uploads/2022/02/bridge.svg Arquivos CEO talks - Laboratório Bridge http://portal.bridge.ufsc.br/category/ceo-talks/ 32 32 Três vezes Bridge no Agile Trends Gov! https://portal.bridge.ufsc.br/2022/09/01/tres-vezes-bridge-no-agile-trends-gov/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tres-vezes-bridge-no-agile-trends-gov https://portal.bridge.ufsc.br/2022/09/01/tres-vezes-bridge-no-agile-trends-gov/#respond Thu, 01 Sep 2022 15:08:30 +0000 https://portal.bridge.ufsc.br/?p=4586 Tempo de Leitura: 5 minutos Três vezes Bridge no Agile Trends Gov! O que significa para o Laboratório a experiência no evento; nas palavras do seu CEO! Por Jades Hammes, CEO do Laboratório Bridge Em agosto de 2022, o Agile Trends Gov, principal conferência de agilidade para o setor público no Brasil, voltou a acontecer de forma presencial. Nos três […]

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Tempo de Leitura: 5 minutos

Três vezes Bridge no Agile Trends Gov!

O que significa para o Laboratório a experiência no evento; nas palavras do seu CEO!

Por Jades Hammes, CEO do Laboratório Bridge

Em agosto de 2022, o Agile Trends Gov, principal conferência de agilidade para o setor público no Brasil, voltou a acontecer de forma presencial. Nos três dias de evento em Brasília, centenas de pessoas do setor participaram de debates, palestras e workshops sobre as principais tendências em gestão, metodologias ágeis e iniciativas inovadoras na esfera pública. 

Nesta edição, o Laboratório Bridge esteve presente não apenas como espectador, mas com três palestras no palco principal!

E quem vem narrar o que essa vivência significou para o Bridge é nosso CEO, Jades Hammes!

Para dar a dimensão do orgulho que foi ver o Bridge subir ao palco três vezes durante o Agile Trends Gov, eu preciso primeiro falar um pouco sobre o passado. O Laboratório Bridge, desde seu início, sempre buscou a inovação e a melhoria contínua. Nesses quase 10 anos, passamos por várias fases de aprendizado e de maturidade!

Crescemos estudando, aperfeiçoando e buscando conhecimento para aplicar as melhores práticas de processos, modelos de gestão estratégica e de pessoas e, claro, metodologias de desenvolvimento de software.

A nossa cultura organizacional surgiu junto com essa evolução institucional, e já nasceu com o espírito de compartilhar conhecimento. Está no DNA bridger divulgar internamente o que aprendemos no nosso dia-a-dia, buscar novas experiências, conceitos e vivências, seja na literatura ou conversando com outras organizações! Acreditamos que assim conseguimos ser melhores e entregar melhores resultados.

O time do Laboratório tem um propósito nato de fazer tudo bem feito! Tanto que uma de nossas frases culturais é “fazer bem feito, inclusive o café”. Afinal, adoramos um café de qualidade, mas amamos resultados surpreendentes. ☕

Fazer bem feito, e compartilhar o caminho!

Temos tanto orgulho dos produtos que desenvolvemos, e o do jeito bridger de ser, que passamos a sentir necessidade de compartilhar com o mundo o que aprendemos. De contar para outras pessoas sobre como trabalhamos, como buscamos mudar o Brasil com tecnologia e inovação. Assim, passamos a procurar oportunidades de contar nossas histórias de sucesso (e também de aprendizados, que temos constantemente). E é aí que entra o Agile Trends Gov na nossa história. 

Passamos a promover eventos para a comunidade acadêmica da nossa universidade e para o público geral. É uma forma de devolver para a sociedade e os estudantes tudo o que é investido nas universidades públicas, já que somos um Laboratório da Universidade Federal de Santa Catarina.

Buscamos também mostrar o Bridge para o Brasil e o mundo com a publicação de artigos científicos e participação em eventos como seminários e congressos. Desde então, nos eventos que nos inscrevemos, já tivemos aplicativos premiados, fomos eleitos o melhor laboratório de inovação do sul do país, etc…

E, recentemente, um evento nos chamou atenção: o Agile Trends Gov. Alguns fatores despertaram nosso interesse. O evento gira em torno da agilidade, algo que corre nas veias bridgers. E vai além: trata de agilidade e gestão de qualidade no governo. É fantástico, novo e há quem diga, inusitado!

Como principal conferência de agilidade para o setor público, o Agile Trends Gov apresenta diversos cases repletos de resultados e valiosas lições aprendidas. Para nós, que desenvolvemos produtos para a educação e saúde pública, tem tudo a ver! Pensamos: “bora participar?”.

Logo, três áreas do Bridge se prontificaram a relatar suas vivências no evento, e enviamos propostas de palestras. Parece clichê, mas quando eu li, eu sabia que os três textos seriam aceitos. E adivinha? Os três trabalhos foram selecionados para o Agile Trends Gov 2022!

O brilho das bridgers! 

O Bridge foi representado pela Luísa Lacerda, Supervisora do Núcleo de Gestão, pela Miliane, nossa Assessora Jurídica, e pela Thaísa Lacerda, nossa Product Manager. No universo predominantemente masculino que ainda é a área da tecnologia, o Bridge ser representado por três forças femininas dentro do Laboratório engrandeceu ainda mais a nossa participação!

Em linhas gerais, estar em um evento que gira em torno da melhoria da qualidade do serviço público é ter esperança num Brasil melhor, com foco no cidadão! Era clara a busca pelo aperfeiçoamento de cada órgão, alinhando-se com o que há de melhor no mercado e no mundo.

Sentíamos a sinergia a cada palestra, cada case apresentado, cada troca de experiência, permitindo que cada um pudesse expandir ainda mais os horizontes na busca pela perfeição do seu trabalho.

O auge do Agile Trends Gov 2022 (na minha visão particular, é claro) foi ver cada uma das bridgers subir ao palco para falar à plateia lotada das nossas dificuldades, sem medo, e ao mesmo tempo, contar o como e o porquê buscamos ser a diferença!

Nossos cases foram sobre a atuação do OKR em três áreas diferentes dentro da nossa organização, e mostraram que um verdadeiro alinhamento de objetivos é que faz a gente se apaixonar pelo nosso propósito. 

Eu vi cada bridger que dedica seu trabalho por um Brasil melhor refletido nas vozes, gestos, olhares e palavras das nossas palestrantes. Bridgers que exploram mundos por vezes desconhecidos, mas que vão trazer benefícios, seja para nossos colegas, nosso produto ou, sobretudo, para o cidadão, através dos nossos entregáveis.

Eu pude perceber a alegria delas em saber que o que passamos também foi desafiador para outros órgãos, mostrando que, apesar das dificuldades, nós seguimos evoluindo! Eu vi o brilho no olhar delas ao serem aplaudidas, e em seguida, serem procuradas para receber elogios e ouvir “como vocês conseguiram?”. Éramos uma das poucas instituições de ensino a estar palestrando, o que só reforça nosso compromisso de compartilhar com a comunidade o conhecimento que adquirimos.

E uma palavra final! 

Como CEO do Laboratório Bridge, eu entendo que compartilhar o que a gente faz, do jeito que a gente faz, é provar que estamos alinhados com o que há de mais moderno em modelo de gestão. No Agile Trends, pudemos olhar atentamente o que outros órgãos estão fazendo, e percebemos que estamos no caminho certo. 

Espero motivar ainda mais os bridgers a compartilhar nosso dia-a-dia e provar que nossa inquietude pela melhoria contínua vale a pena. E vale mais a pena ainda absorvemos mais conhecimento, compartilhar os nossos e nos tornarmos melhores. Dessa forma, vamos continuar aprimorando e mostrando ao mundo como é fazer sistema, fazendo o bem às pessoas; melhorando o Brasil com Tecnologia e Inovação!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde e educação pública.

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O que esperar do futuro da saúde digital? https://portal.bridge.ufsc.br/2022/04/07/futuro-da-saude-digital/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=futuro-da-saude-digital https://portal.bridge.ufsc.br/2022/04/07/futuro-da-saude-digital/#respond Thu, 07 Apr 2022 13:00:00 +0000 https://portal.bridge.ufsc.br/?p=4014 Tempo de Leitura: 5 minutos O CEO do Laboratório Bridge (UFSC) conversa sobre as possibilidades da área – e como os produtos do Bridge podem ajudar a alcançar esse futuro.

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O que esperar do futuro da saúde digital?

Neste Dia Mundial da Saúde, o CEO do Laboratório Bridge conversa sobre as possibilidades da área – e como queremos ajudar a alcançar esse futuro

Conteúdo produzido por Jades Hammes

Quando falamos em saúde, logo pensamos na ausência de enfermidades. Mas saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, ou seja, é estar saudável. Por isso, o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, foi criado em 1950 pela OMS para contribuir com a melhoria da qualidade de vida através de trabalhos de conscientização, levando mais informação a todos sobre o que de fato é saúde. 

Ainda assim, para situações em que nossa saúde está debilitada, precisamos de remédios, apoio, ferramentas de diagnóstico, profissionais qualificados, assistência e cuidado. Para que tudo isso seja ofertado de maneira segura, a ciência avança constantemente, através de pesquisas que auxiliam no aprimoramento de técnicas de diagnósticos, tratamentos e prognósticos. Tudo isso para oferecer uma melhor qualidade de vida às pessoas.

Junto, caminha a união entre a medicina e tecnologia, desenvolvendo ferramentas e soluções que facilitam o acesso da população à saúde.

Por isso, nesse contexto, a chamada informática em saúde é cada vez mais forte e mais importante

Por exemplo, na pandemia, cresceu significativamente o uso da telemedicina no Brasil – com reconhecimento, claro, do Conselho Federal de Medicina. Temos também o uso constante de inteligência artificial para melhorar a precisão e velocidade de diagnósticos, auxiliando o profissional de saúde na triagem de doenças. 

É sobre isso que vamos falar hoje!

Para onde vai o futuro da tecnologia em saúde?

A praticidade da tecnologia beneficia a todos e, devido a conectividade, temos uma maior eficiência em operações em todos os setores – e, na saúde, ainda há muito espaço para crescimento. Atualmente, viajar e usar o cartão de crédito em qualquer canto do mundo é normal; podemos sacar dinheiro de uma conta do Brasil em outros países sem muita burocracia.

Ou seja, os bancos “se conversam” em tempo real.

Agora, imagine uma conectividade destas na área da saúde?

Se você passa mal numa viagem e, ao chegar num atendimento médico, o profissional conseguisse visualizar todo o seu histórico clínico, os medicamentos que você usa, seus problemas de saúde, alergias… Não importa onde você estivesse, em qualquer lugar do mundo. Fantástico, né? 

Essa é apenas uma das vantagens da saúde digital: usar os recursos de tecnologia da informação e comunicação para produzir e disponibilizar informações confiáveis sobre o estado de saúde de uma pessoa, no momento em que o profissional de saúde precisa, beneficiando o paciente!

É uma tendência na evolução da informática em saúde, onde  instituições diferentes possam “conversar”, sejam elas públicas ou privadas, no Brasil ou no mundo. Chamamos isso de interoperabilidade

Embora ainda haja um bom caminho a ser percorrido para uma interoperabilidade internacional, em alguns países essa troca de informação em saúde já existe dentro do próprio território.

No Brasil, temos um projeto bem interessante: aqui contamos com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), uma plataforma nacional de troca de dados em saúde instituída pela Portaria GM/MS nº 1.434 de 28/05/2020. 

A RNDS faz parte de um programa do Governo Federal voltado para a transformação digital da saúde no Brasil. O objetivo é promover a troca de informações, permitindo a transição e continuidade do cuidado nos setores públicos e privados, sempre com o uso ético dos dados de saúde.

Bom lembrar que a RNDS não é um sistema de informação, mas sim um mecanismo para conectar sistemas de informação. No Brasil, o DATASUS é o responsável por esse projeto de interoperabilidade.

E como o Bridge atua nesse futuro?

Ainda no exemplo da interoperabilidade, o e-SUS APS Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), desenvolvido pelo Laboratório Bridge, é um agente integrador da RNDS. Um profissional médico que trabalhe num município que usa o PEC, sistema do Ministério da Saúde para a Atenção Primária em Saúde, e o mesmo está configurado para acessar a RNDS, já possui, em qualquer lugar do Brasil, acesso a alguns dados da pessoa que está sendo atendida.

O registro de vacinação e exames de COVID-19 é um exemplo. É possível que o profissional consulte esses dados, não importando onde foi realizado o exame ou vacina e onde a pessoa está sendo atendida.

O e-SUS APS PEC, para além de ser um agente integrador à RNDS, é um dos produtos que o Laboratório desenvolve para a saúde pública. Atualmente, a estratégia de informatização processa mais de 1,5 milhões de registros diários, e já possui em seu banco de dados nacional mais de 5 bilhões de registros clínicos.

Aqui no Bridge, promovemos melhorias e ações para uma saúde pública mais qualificada, através da tecnologia e que impactem a vida dos brasileiros e brasileiras. 

A estratégia processa mais de 1,5 milhões de registros diários

Inovamos também ao criar para a ANVISA o Registro Nacional de Implantes, para rastrear próteses, órteses e stents coronários implantados em pacientes da rede pública e privada. Através do SISMOB Cidadão, um aplicativo público e gratuito que gera transparência e controle de gastos, possibilitamos que o cidadão fiscalize obras da saúde. 

Na pandemia, entregamos para o Ministério da Saúde a plataforma do Brasil Conta Comigo, uma solução para auxiliar os gestores locais na busca de profissionais dispostos a atuar na assistência à saúde.

E nosso outro produto, o Sistema de Informações Gerenciais do Pró-Residências, permite a gestão de informações de programas em residência médica e multiprofissional com autonomia e transparência para as instituições de ensino.

A nossa contribuição usando tecnologia e inovação para a saúde, até então, é um pedacinho do que queremos construir e entregar para o Brasil. Muito ainda está por vir.

No e-SUS APS PEC, por exemplo, nos próximos quatro anos iremos desenvolver diversas novidades: prontuário para a Saúde Indígena, prontuário para a Atenção Especializada, módulos com inteligência clínica para o apoio aos profissionais de saúde, tecnologias para apoio a tomada de decisão, otimizar ainda mais sua usabilidade, entre outras melhorias!


E aí, curtiu entender melhor o conceito de saúde e o que o futuro reserva? Então, para continuar acompanhando as inovações digitais na área da saúde, nos siga nas redes sociais e acompanhe nosso blog. Toda semana tem conteúdos novos!

E um lembrete final: por mais que a ciência e a tecnologia avancem, a prevenção ainda é o melhor remédio para ser verdadeiramente saudável. Então, mantenha uma alimentação equilibrada e pratique atividades físicas. Essa é a maneira mais apropriada para comemorar o Dia Mundial da Saúde!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública, em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e educação pública, em parceria com o Ministério da Educação.

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Como executar um Planejamento Estratégico de forma 100% remota https://portal.bridge.ufsc.br/2021/11/18/plano-estrategico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=plano-estrategico https://portal.bridge.ufsc.br/2021/11/18/plano-estrategico/#comments Thu, 18 Nov 2021 16:33:50 +0000 http://150.162.196.106/?p=2479 Tempo de Leitura: 6 minutos Neste passo a passo, confira a experiência do Laboratório Bridge e aprenda a fazer um PE online!  

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Tempo de Leitura: 6 minutos

Como executar um Planejamento Estratégico de forma 100% remota

Neste passo a passo, confira a experiência do Laboratório Bridge e aprenda a fazer um PE online!  

Conteúdo produzido por Jades Hammes, CEO, e a equipe de Melhoria Contínua: João Vitor Lourenço, Amanda Bressan, Andrieli Pscheidt e Raphael Furtado.

Você já participou de uma reunião de Planejamento Estratégico de uma organização? Se sim, deve lembrar bem como é a atmosfera desse momento:

Pessoas reunidas em uma sala, vários post-its colados pelas paredes. Entre dinâmicas e diferentes opiniões, vocês tentam responder perguntas difíceis. Quem somos? Qual o valor entregue ao cliente? Qual nossa essência? E nossos pontos fortes e fracos? Quais oportunidades e ameaças? E aí se vão boas horas…

Realizar um Planejamento Estratégico (ou PE) exige um planejamento profundo. É preciso, entre outras coisas, garantir uma boa comunicação entre quem participa, para não cair na armadilha de debater um mesmo assunto por horas. 

Se pode ser complicado realizar esse momento em um ambiente presencial, imagine de maneira remota, precisando que todos estejam envolvidos, presentes e engajados. Só que, cada vez mais, essa possibilidade se torna real, conforme mais e mais organizações migram para o formado remoto e híbrido. 

Foi isso que aconteceu no Laboratório Bridge no último ano, e são os aprendizados desta jornada que vamos compartilhar agora. Por isso, nesse artigo você confere: 

  • Os desafios de um Planejamento Estratégico remoto 
  • Planejando o Planejamento Estratégico
  • Estratégias de engajamento em uma reunião online
  • O que fazer depois do Planejamento Estratégico

Os desafios de um Planejamento Estratégico remoto 

Independente do setor atuante, o Planejamento Estratégico é uma ferramenta essencial para o crescimento de uma organização. É com ele que se estabelece onde chegar, a partir de objetivos claros e alinhados com a cultura do local.

Com o Bridge não foi diferente. Ainda em 2020, identificamos a necessidade de nos reposicionarmos estrategicamente, porém tínhamos um grande desafio: como realizar um planejamento estratégico de maneira remota em um cenário pandêmico?

Afinal, nossa cultura estava enraizada no método presencial de reuniões importantes! Pra você ter uma ideia, além de Open Coffee, temos Open Post-it na sede do Bridge – esse é o tanto que a gente ama criar esses fluxos nas nossas paredes.

Queríamos estabelecer uma comunicação clara e transparente com os colaboradores, os bridgers, como os chamamos carinhosamente, e isso também exige um planejamento maior no ambiente remoto. Além disso, precisaríamos fazer materiais atraentes o suficiente para que as pessoas envolvidas estivessem engajadas nas reuniões

Por isso, em novembro de 2020 nos reunimos para debater sobre o Planejamento Estratégico, que só aconteceria no mês de março do ano seguinte. Foram quatro meses de planejamento e organização, que fizeram a diferença para que o PE fosse bem-sucedido.

Planejando o Planejamento Estratégico

Planejar um Planejamento Estratégico pode parecer estranho, mas é uma etapa extremamente importante. Existe um mundo de atividades que precisam ser realizadas antes que o PE propriamente dito aconteça. 

Por isso, a etapa de pré-PE foi marcada por duas grandes entregas: 

  • Elaboração de Cronograma de Atividades 
  • Preparação de material para os encontros com os gestores do Laboratório

Tratando-se de um momento que seria realizado de forma remota, exploramos ao máximo ferramentas que nos auxiliassem nesse momento. Algumas sugestões são  murais/boards online, enquetes e comunicados dentro de canais específicos no Slack (nossa ferramenta de comunicação interna), formulários no Google Forms, e outras ferramentas de interação como Polly e Kahoot!.

Para a elaboração adequada do Cronograma, é preciso manter uma comunicação transparente com os envolvidos, alinhando as melhores datas e horários. Para facilitar a interação, usamos ferramentas de trabalho do nosso dia-a-dia: planilhas do Google Sheets e canais de comunicação via Slack.

Já na elaboração do material para os encontros do Planejamento Estratégico, adotamos três pilares principais a serem trabalhados. 

  1. Missão, Visão e Valores: 

Um bom PE começa quando nos questionamos sobre nossa missão, visão e valores. São perguntas como “Qual a nossa razão de existir?” “Qual valor entregamos para nossos clientes?” “Quem são?” “Onde queremos chegar?” que devem ser respondidas. 

Para saber o quão aderentes são missão, visão e valores atuais na cultura da organização, é preciso perguntar para quem faz parte dela. Por isso, para nós a opinião dos bridgers é extremamente valiosa. Logo, aplicamos um formulário para ouvir suas percepções das então missão e visão do Laboratório no momento. O resultado foi posteriormente analisado em reunião do PE, mas isso a gente conta mais pra frente! 

  1. Análise Interna e Externa: 

Olhar para dentro e fora da organização é essencial durante o PE. Realizamos um levantamento de informações internas da organização – com os pilares Cliente, Sustentabilidade e Colaborador – e informações externas – ou seja, a situação do mercado em que estamos inseridos.

Na organização dessa análise, também não deixamos os bridgers de fora! Realizamos  uma capacitação sobre Análise SWOT junto a uma dinâmica em grupo para respondermos quais nossas forças, fraquezas, oportunidades do meio e ameaças que estamos suscetíveis. 

Dica: Existe uma série de métodos e ferramentas que auxiliam na identificação e priorização das informações levantadas para análises internas e externas. Por aqui, sugerimos Análise/Matriz SWOT, Análise PESTEL, Forças de Porter e Matriz GUT.

  1. Desdobramento estratégico:

Por fim, no Desdobramento estratégico operacionalizamos a nossa visão, ou seja, definimos que passos são necessários para chegarmos aonde queremos. Consiste na definição de objetivos, metas e ações estratégicas que serão realizadas nesse período e que devem ser acompanhadas periodicamente. 

Como o desdobramento só pode ser realizado uma vez que a visão esteja definida, ele é necessariamente uma etapa posterior dentro do fluxo de atividades do PE em si. Mas é importante saber que ele precisará existir e colocá-lo no Cronograma de Atividades, senão corre-se o risco de ter uma visão incrível, e nenhuma ideia do que é necessário para chegar lá. 

Estratégias de engajamento em uma reunião online

Após concluir as etapas de estudo e preparação dos materiais e dinâmicas, é chegado o momento de realizar o evento de Planejamento Estratégico. Aqui, o grande desafio é: como garantir o engajamento das pessoas num cenário remoto? 

Estas são algumas dicas estratégicas, que adotadas por nós e podem te auxiliar: 

👉 Crie apresentações interativas

Buscamos ser criativos, e construímos nosso PE a partir de uma analogia: comparamos a construção do PE à viagem longa. A missão é o motivo da nossa viagem. A análise interna de forças e fraquezas nos diz se temos o veículo necessário para alcançar nosso destino final; já a análise externa, de oportunidades e ameaças, é como um guia de países, onde avaliamos quais opções temos e quais os desafios dos locais que queremos visitar. Por fim, a visão é onde queremos chegar: é decidir o nosso destino!  

👉 Desenvolva dinâmicas integrativas

Apesar de ser um momento online, realizamos dinâmicas em grupos envolvendo perguntas a respeito do tema abordado. No geral, nossas dinâmicas consistiram em dividir grupos pequenos de pessoas, depois apresentar os resultados em grupo maior para gerar debates acerca do assunto.

👉 Tenha uma pessoa mediadora

É comum que as discussões no PE tomem grandes proporções e às vezes saiam do objetivo central. Por isso, é extremamente importante a definição de uma pessoa mediadora nesse momento, encaminhando as discussões para um foco e evitando que a reunião saia do controle.

Hoje, existe uma série de sites que realizam reuniões virtuais que possuem elementos como timers, ordenação de perguntas e a definição de ordem de fala (a famosa “mãozinha” do Google Meets faz milagres, viu).

👉 Utilize board online

Um Planejamento Estratégico requer gestão visual e, para a versão remota, isso não é diferente. Já que não tínhamos papéis em mãos, utilizamos boards online para auxiliar nas dinâmicas em grupo. 

Dica: Na internet encontramos vários boards que podem ser utilizados. No nosso caso, utilizamos o Mural. 😀

👉 Não esqueça da Comunicação Interna

Um pilar essencial do Planejamento Estratégico foi a transparência para todos os bridgers dos resultados do que estava sendo construído. Para isso, utilizamos ferramentas como Slack, Figma (para criação das artes dos comunicados) e Google Forms. E também, caso necessário, avalie a viabilidade de eventos especiais de divulgação (por aqui, aproveitamos o Quick F5, nosso evento mensal de transparência e alinhamento).

O que fazer depois do Planejamento Estratégico

Certo, você conseguiu ter reuniões e dinâmicas proveitosas, e saiu delas com Missão, Visão e Valores definidos e Análise Interna e Externa realizadas e priorizadas! 

As nossas são: 

Mas não pense que o Planejamento Estratégico acabou, viu? Agora, é hora de definir os objetivos. Utilizamos o OKR como sistema de gestão de metas (afinal, vivemos num ambiente ágil). Definimos a cadência da nossa estratégia em OKR da Visão para 3 anos; OKR Estratégico para 1 ano e OKRs Táticos para 3 meses.

Para nivelar todos envolvidos nesse processo de elaboração dos OKRs, preparamos um treinamento com os conceitos, boas práticas e exemplos dessa metodologia. Lembrando que a comunicação e transparência são pontos chaves no trabalho remoto, mantivemos todos os bridgers a par dos novos objetivos e resultados-chaves por meio dos canais do Slack. 

Além disso, criamos um evento trimestral de Review de Ciclo OKR para o compartilhamento do que foi conquistado e as lições aprendidas. Caso um evento síncrono seja inviável na sua organização, você pode divulgar os resultados através de quizzes, vídeos, apresentações ou outras ferramentas que façam sentido na sua cultura organizacional. 

Contamos um pouco sobre a nossa jornada com o Planejamento Estratégico e seu desdobramento. Tínhamos um desafio e, em equipe, conseguimos solucioná-lo! Entregamos um PE que teve suas dificuldades, mas que ao final deu muito certo. 

Esperamos que tenha gostado, e que as dicas expostas possam ajudar você 💙


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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A Transformação Bridge de Cascata para Ágil https://portal.bridge.ufsc.br/2021/10/21/cascata-para-agil/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cascata-para-agil https://portal.bridge.ufsc.br/2021/10/21/cascata-para-agil/#comments Thu, 21 Oct 2021 16:36:20 +0000 http://150.162.196.106/?p=2319 Tempo de Leitura: 5 minutos Como o Laboratório Bridge migrou processo de desenvolvimento de cascata para o modelo ágil

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A Transformação Bridge de Cascata para Ágil

Como migramos nosso processo de desenvolvimento de cascata para o modelo ágil

Conteúdo produzido por Prof. Raul Wazlawick, Coordenador, Jades Hammes, CEO, Gabriel Geraldeli, COO e Felipe Nedel, Supervisor de Projeto.

O modelo de desenvolvimento é uma das bases mais importantes de qualquer organização de tecnologia e inovação. E boa parte das que possuem uma ‘quilometragem’ maior começaram no clássico modelo Waterfall (ou Cascata) – e com o Bridge não foi diferente. Embora tenha sido extremamente utilizado (e ainda continue sendo em alguns locais), o modelo Cascata traz diversos impasses que são resolvidos ou minimizados em outros modelos de desenvolvimento: os ágeis.   

Mas a transformação ágil não é fácil, especialmente nos locais com equipes que estão acostumadas com o modelo de Cascata. No CEO Talks de hoje, vamos conversar sobre como aconteceu nossa transformação, e esperamos que você possa tirar insights valiosos caso queira fazer essa mudança na sua organização também.

Nesse artigo, você confere: 

  • Características e entraves do modelo Cascata;
  • Como o Laboratório funcionava no modelo Cascata;
  • O momento de transição;
  • Como garantir uma melhoria contínua.

Características e entraves do modelo Cascata

Esse modelo de desenvolvimento, inicialmente concebido na década de 1970, tem uma abordagem linear, na qual em cada fase se executa uma única atividade bem definida. Com este modelo, inicialmente se planeja o escopo dos requisitos e prazo de desenvolvimento. O cliente, então, aguarda o desenvolvimento do produto e recebe uma versão deste ao final do processo. O modelo preconiza fases como levantamento e documentação de requisitos, prototipação por wireframes, programação, teste do sistema, validação, correção de bugs e entrega

Por experiência própria, sabemos que, por vezes, devido ao grande intervalo de tempo entre a definição do escopo e a entrega do projeto final, acontecem problemas bem específicos do modelo Cascata: requisitos que mudaram, outros que foram implementados de forma diferente do esperado, erros na estimativa de esforço e tempo… Tudo isso ocasiona atrasos e, como consequência, comprometimento da qualidade do produto final. 

Como o Laboratório funcionava no modelo Cascata? 

No Laboratório Bridge, adotamos o método Cascata logo no início das atividades, em 2013. Como esse modelo prevê que o projeto caminhe fase por fase, a nossa estrutura física foi evoluindo em salas distintas, separadas por cargos: a sala de analistas de sistemas, a sala de programadores, de designers e a sala de testers. Ou seja, tudo fragmentado. 

Isso facilitava a troca de experiências de profissionais da mesma área técnica, mas acarretava problemas de comunicação, pouca multidisciplinaridade e muito retrabalho. As demandas que eram recebidas por um grupo só eram passadas para o grupo seguinte após a conclusão da fase respectiva. Quando era necessário resolver um problema ou faltava compreensão sobre uma demanda, às vezes, formavam-se filas para que os programadores pudessem conversar sobre suas dúvidas com os analistas.   

O projeto sofria com entregas lentas, ou seja, com um período grande entre uma versão e outra; havia dificuldade de ser transparente com o cliente em relação ao andamento do projeto; entregas eram engessadas, uma vez que o modelo não permite evolução do módulo durante a fase de desenvolvimento, afetando também a criatividade da equipe.

Com o amadurecimento da equipe, percebemos que era necessário buscar soluções para os problemas encontrados no processo vigente. Foi aí que começamos a estudar metodologia ágil. 

Jades Hammes

O momento de transição

Apesar dos métodos ágeis serem usualmente mais leves, ou seja, menos burocráticos, é errado entendê-los como modelos de processo simplistas. Não se trata apenas de simplicidade, mas de focar mais nos resultados do que no processo.

Por isso, durante algumas semanas em 2015, reunimos líderes e referências de áreas para encontrarmos novas soluções. Em cada encontro, uma pessoa apresentava características e boas práticas de um determinado método ágil. Discutimos os pontos que considerávamos mais relevantes e que pudéssemos adotar sem ter grande impacto nas nossas entregas.

Convidamos pessoas chave de cada área a fazer parte dessa mudança, alocamos todos numa sala só – começando a fomentar nossa hoje consolidada cultura de equipes híbridas, coesas e multidisciplinares. É importante enfatizar aqui que a mudança de cultura organizacional foi gerida e realizada pela própria equipe e não imposta pela gerência superior. Esse tipo de abordagem reconhecidamente produz maior engajamento e sucesso nas iniciativas de mudança.

Foi então alinhado com o cliente que a interação a partir daquele momento passaria a ser diária e foi apresentado o protótipo do novo modelo de desenvolvimento do Laboratório Bridge. Após definir o módulo que seria desenvolvido dessa forma, passou-se a monitorar o andamento das atividades diariamente. 

Nesse momento, nossa preocupação não era com cerimônias ou com uma ou outra metodologia em si, mas que colaboradores de áreas diferentes pudessem agregar valor numa entrega de versão!

  • Queríamos aumentar as perspectivas de qualidade e sucesso em entregas curtas e aplicar melhoria contínua em ciclos curtos de desenvolvimento.

A motivação para trabalhar em um modelo mais dinâmico despertou em todos um interesse em partir também para o ágil. Foi o que fizemos, de forma planejada e gradativa. Essa mudança trouxe melhores resultados e maior colaboração entre o cliente e nossa equipe. As equipes ágeis, como passamos a chamar, eram autogerenciadas, e essa responsabilidade fez com que cada equipe buscasse cada vez mais estudar metodologias e boas práticas para o projeto. O cliente sentiu positivamente a mudança e acabou por mudar também sua forma de trabalho, disponibilizando em tempo integral analistas de negócio para acompanhar diariamente as equipes!

Elencamos alguns pontos importantes para levar em consideração no processo de migração do modelo cascata para um modelo ágil:

  • Escolher cuidadosamente uma equipe piloto. É importante escolher pessoas experientes, mas com mente aberta para iniciar esta primeira experiência;
  • Não esqueça a cultura! É importantíssimo que a equipe construa uma cultura própria, única e rica. A organização deve incentivar e facilitar a criação dessa cultura;
  • Tenha um planejamento ema longo prazo no projeto. Os frutos do ágil não serão colhidos imediatamente, é necessário um tempo de amadurecimento.

No Bridge, a cultura das equipes foi crescendo naturalmente. De forma espontânea, as equipes criaram seus próprios “nomes” e seus brasões, cada um com uma história própria de seus integrantes. Passamos a ter uma identidade para cada equipe ágil, com a qual são identificadas até hoje. A cultura pegou tanto que até hoje, na formação de uma nova equipe ágil, ela recebe um nome escolhido pelos seus integrantes.  Isso só reforça o jeito Bridge de ser! 

Como garantir uma melhoria contínua

Atualmente, o Laboratório conta com 14 equipes ágeis nos dois projetos vigentes. Mesmo assim, a transformação ágil não tem uma linha de chegada. Mesmo após anos de desenvolvimento ágil, ainda estamos aprendendo e aprimorando nossa jornada. Por isso, para acompanhar as equipes e garantir a evolução do processo de desenvolvimento, implantamos uma equipe de Melhoria Contínua (MC). Essa equipe pensa constantemente, junto das outras equipes, em oportunidades de crescimento e amadurecimento, como a implementação de, por exemplo, métricas de desenvolvimento de software (Kanban) e gestão por OKR. 

Buscamos sempre que as equipes sejam multidisciplinares, e por isso, hoje grande parte delas já contam com PO (Product Owner), Tech Lead, Scrum Master (SM), pessoas programadoras, designer (UX e UI – User eXperience e User Interface) e QAs (Quality Assurance). Além disso, são realizadas as cerimônias do Scrum, como Daily Meeting e SoS (Scrum Of Scrums).

Transformar nosso antigo processo de trabalho sequencial e rigoroso em um modelo colaborativo e ágil nos traz bons resultados! Não só na qualidade dos produtos e na maior assertividade nos prazos, mas permitindo maior engajamento das equipes e uma motivação para continuar mudando o Brasil com tecnologia e inovação.

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O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É supervisionado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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Como implementar a LGPD na sua organização? https://portal.bridge.ufsc.br/2021/07/26/como-implantar-lgpd/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-implantar-lgpd https://portal.bridge.ufsc.br/2021/07/26/como-implantar-lgpd/#respond Mon, 26 Jul 2021 16:23:45 +0000 http://150.162.196.106/?p=2465 Tempo de Leitura: 5 minutos Conheça o case do Laboratório Bridge e confira 8 dicas para implementar um projeto piloto de adequação à Lei

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Como implementar a LGPD na sua organização?

Conheça o case do Laboratório Bridge e confira 8 dicas para implementar a LGPD na prática

Conteúdo produzido por Jades Fernando, CEO do Laboratório Bridge, e Miliane Fantonelli, assessora jurídica.

Proteção dos dados não é mais novidade. No Brasil, desde a Constituição Federal de 1988 já contávamos com direitos resguardados,como a inviolabilidade de correspondência e comunicação telefônica. E a Lei de Acesso à Informação, promulgada em 2011, trouxe importantes definições de conceitos, como tratamento dos dados e informação pessoal. Mas ainda não contávamos com uma regra compilada sobre o assunto.

No cenário internacional, a União Europeia e o Espaço Comum Europeu têm regulamentos sobre o assunto desde 1995. Em 2016, foi promulgado o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) e, em 2018, ele passou a vigorar. 

Mas, foi em 2018 que tivemos a Lei Geral de Proteção dos Dados (LGPD) promulgada aqui no Brasil. Ela tem influência da GDPR, a lei europeia, mas com diferenças bastante importantes: a legislação brasileira dedica um capítulo específico para o tratamento de dados pessoais pelo Poder Público, por exemplo.

Por que falar de proteção de dados agora? 

Embora tenha sido sancionada em 2018, a LGPD demorou a entrar em vigor, especialmente por conta da pandemia. A vigência e a aplicação das sanções foram desmembradas: a LGPD passou a viger a partir de setembro de 2020, enquanto as sanções poderão ser aplicadas a partir de agosto de 2021.  

A proteção dos dados é importante não apenas por contar com uma lei que norteia o assunto ou porque, caso haja o descumprimento, haverá punição. Muito mais do que isso, os nossos dados hoje são muito valiosos. Eles nos identificam, expõem, demonstram nossos comportamentos e uma infinidade de coisas, que, se mal utilizadas, podem se tornar um risco. 

E embora a internet tenha amplificado as possibilidades de malefícios do mau uso de dados, também colaborou muito com esse tratamento, fazendo com que esses dados fossem manuseados de uma maneira que pudesse melhorar serviços e mapear hábitos, por exemplo. Assim, as empresas e o Poder Público estão tendo que reunir esforços para garantir que os dados pessoais das pessoas sejam, de fato, cuidados. 

Deixar de se adequar à LGPD, além de gerar punições que variam desde advertências até multas bem expressivas, é sinônimo de ter seu nome na praça como uma instituição insegura para depositar os dados, o que inviabiliza muitos negócios. 

Por isso, nós, do Laboratório Bridge, estamos estudando muito sobre o assunto e, desde o ano passado, temos feito a implementação da lei nos nossos projetos e processos. 

E queremos mostrar nosso case para que você possa usar de base para construir um plano sólido em relação à LGPD dentro da sua organização! Vamos conferir algumas dicas?

1. Defina uma equipe responsável pela LGPD

Independente do tamanho da sua entidade, mas principalmente se ela for grande, é importante definir uma equipe interna, que contemple todos os projetos em execução. Eles irão ajudar no fornecimento de informações sobre os dados tratados, por exemplo.  

2. Defina o DPO ou pessoa responsável pelo projeto

O Data Protection Officer (DPO) ou encarregado, conforme a lei brasileira, é a pessoa indicada pelo controlador e operador dos dados para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Ele vai orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais.  

3. Defina um cronograma 

Fazer um plano de adequação faseado, com previsão de início e término de cada etapa, facilita no desenvolvimento das atividades. O empenho das pessoas envolvidas também depende da visualização de que as ações propostas estão sendo cumpridas. Assim, o cronograma facilita nesse sentido. 

4. Faça um levantamento do fluxo de dados da sua organização

Para que seja possível fazer um diagnóstico correto de quais ações precisam ser realizadas é imprescindível que se tenha um raio-x completo e bem claro de como estão sendo tratados os dados na sua entidade. E isso só é possível fazendo o levantamento do fluxo de dados, para que depois sejam organizados e inventariados.  

5. Veja os pontos de maior vulnerabilidade 

A partir da imagem do fluxo de dados será possível identificar os pontos de maior vulnerabilidade e risco. Mas como identificar? Lembre sempre, por exemplo, dos direitos do titular e princípios pautados na lei. A LGPD é o norte para verificar como deveria ser o tratamento dos dados pela sua entidade!

6. Crie um plano de ação

Agora que já sabemos os riscos, precisamos resolvê-los! Precisamos verificar na lei qual a melhor forma de solucionar ou, pelo menos, minimizar os riscos existentes. É necessário neste ponto levar em consideração também as questões que dizem respeito à segurança da informação.

7. Faça planos periódicos de avaliação e melhoria

A proteção dos dados não é um processo que se encerra. É necessário estar sempre atento ao fluxo dos dados, se houve alteração e as novas vulnerabilidades decorrentes. Além disso, é imprescindível verificar as diretrizes da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), para realizar as alterações necessárias. Por isso, fazer planos periódicos de avaliação e melhoria, com pontos para serem melhorados, estabelecer indicadores e métricas que demonstrem como vem se dando a proteção dos dados na sua entidade pode agregar valor ao seu produto!

8. Conscientize as pessoas da sua organização

Um plano de adequação à LGPD só será possível se todos da sua entidade compreenderem a necessidade e importância no cuidado com o tratamento dos dados. Veja, todos! Desde a direção até os colaboradores e estagiários, tendo em vista que o fluxo de dados costuma ter uma cadeia complexa. Assim, invista em programas de conscientização periódicos, demonstrando o que está sendo realizado na sua entidade, o que vem sendo alterado nas leis… Todos precisam estar engajados nessa missão!  

Nossa história 

A proteção de dados é uma questão importante para nós do Laboratório Bridge, pois além de ser uma matéria regrada por lei, queremos ser uma entidade que as pessoas podem confiar seus dados, tendo em vista que temos um plano seguro e confiável de tratamento. 

Com a implementação da LGPD, todos saem ganhando: o titular dos dados possui sua privacidade preservada e a sua entidade agrega valor ao produto e/ou serviço que entrega.

Começamos a implementar a LGPD no ano passado em alguns dos nossos projetos, na parte administrativa e na gestão do Laboratório. Por isso, as dicas que você leu (e anotou, esperamos!) são fruto das nossas experiências. Hoje já estamos indo para o II Ciclo de Avaliação e Melhoria! Além disso, fizemos diversas ações de conscientização e atualmente estamos produzindo uma revisão sistemática sobre proteção dos dados no governo. Queremos que nossos projetos sejam referência nisso também! 

Assim, vamos continuar nos esforçando para aprender ainda mais sobre o assunto, cumprindo todos os requisitos da LGPD e, sobretudo, pensando  em soluções tecnológicas inovadoras para qualificar a gestão pública, visando o benefício social. Entendemos que zelar pelo tratamento dos dados integra o benefício social e, portanto, a nossa missão!


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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