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Tempo de Leitura: 6 minutos

Como identificar o propósito do seu time?

Entenda como adaptamos a dinâmica proposta por Simon Sinek e construímos um propósito único para cada time da Gestão do Laboratório Bridge!

Conteúdo produzido por Luísa Lacerda e Mahara Aguiar

Propósito não se define. Propósito se encontra, se identifica. E conhecê-lo torna mais fácil com que as pessoas se identifiquem conosco e entre si.

Por isso, esse conceito tem ganhado relevância no ambiente de trabalho nos últimos anos. Mas afinal, identificar seu propósito faz com que, num passe de mágica, tudo se torne mais fácil?

Não é bem por aí. Todos sabemos o que fazemos: os produtos que vendemos, os serviços que oferecemos ou as tarefas que realizamos. Alguns sabem como o fazemos: o que achamos que nos torna diferentes ou nos destaca na multidão.

Mas poucos de nós conseguem articular com clareza por que fazemos o que fazemos.

Uma vez que você consiga identificar esse porquê, se torna mais fácil priorizar demandas, encontrar caminhos para seus objetivos, construir vínculos mais fortes com os clientes e alinhar a equipe. Afinal, de acordo com Sinek, “a capacidade de um grupo de pessoas de fazer coisas notáveis depende de quão bem elas conseguem se reunir numa equipe”.

O que você vai ver nesse post?  

Foi pensando nisso que realizamos a dinâmica “Encontre Seu Porquê”, de Simone Sinex, nos quatro times do Núcleo de Gestão do Laboratório Bridge, com as adaptações necessárias de acordo com o tamanho das nossas equipes e modalidade de trabalho remoto. Agora vamos te mostrar como você também pode realizar a dinâmica para o seu time!

Acompanhe com a gente nesse post como adaptamos a dinâmica e identificamos o “porquê” (ou seja, a razão de ser) de cada uma das equipes do Núcleo. 👇  

  • O que é propósito
  • As dimensões do Golden Circle
  • A estrutura do Golden Circle
  • Aplicando a dinâmica de Simon Sinek
  • Nossa adaptação da dinâmica
  • E uma dica extra!

O que é propósito 

Organizações que inspiram, que impõem confiança e lealdade a longo prazo. São essas que nos fazem sentir que estamos realizando algo maior do que apenas economizar ou ganhar dinheiro. Isso porque, quando estamos emocionalmente alinhados, a conexão é muito mais forte e significativa do que qualquer vínculo baseado em características e benefícios. É isso que significa trabalhar pelo PORQUÊ.  

De acordo com Sinek, depois de entender o seu PORQUÊ, você poderá:

  • Ter um ponto de referência para tudo o que fizer;
  • Tomar decisões mais intencionais para o seu trabalho (e até expandir para a sua carreira e vida);
  • Inspirar os outros a se juntarem à sua causa;
  • Trabalhar com propósito, de propósito.

As dimensões do Golden Circle

O Golden Circle, ou Círculo Dourado, em português, é um modelo idealizado por Simon Sinek para explicar como líderes lendários, como Steve Jobs e Martin Luther King, conseguiram realizar o que outras pessoas igualmente inteligentes e esforçadas – às vezes com mais recursos – não conseguiram.

Em seu livro “Comece pelo Porquê”, Sinek explica que toda organização – e, na verdade, a carreira de todas as pessoas – opera em três níveis: o que fazemos, como o fazemos e por que fazemos. Porém, poucos de nós conseguem articular com clareza por que fazemos o que fazemos.

“O que fazemos” são produtos, serviços e funções que realizamos no trabalho.

“Como fazemos” se refere aos valores, princípios orientadores e ações que fazem com que nos destaquemos naquilo que fazemos

“Por quê fazemos” define o que a você, sua equipe ou organização representa – é o propósito, causa ou crença coletiva.

A estrutura do Golden Circle

Um dos aspectos mais interessantes do Círculo Dourado é que sua estrutura se baseia nos princípios biológicos da tomada de decisão! Primeiramente, a parte externa do Círculo Dourado – O QUÊ – corresponde à parte externa do cérebro – o neocórtex. Essa é a parte responsável pelo pensamento racional e analítico, ou seja, que ajuda a compreender fatos, números, características e benefícios e também é responsável pela linguagem.

As duas partes no centro do Círculo Dourado – COMO e POR QUÊ – correspondem à parte intermediária do cérebro, o sistema límbico. Ele é responsável pelo nosso comportamento e pelas decisões que tomamos, além de responder pelos nossos sentimentos, como confiança e lealdade. 

É parte da natureza humana partir do mais fácil para o mais difícil de se entender; e é por isso que a maioria de nós pensa, age e se comunica de fora para dentro (O QUÊ – COMO – POR QUÊ).  Já pessoas que têm a capacidade de inspirar pensam, agem e se comunicam de dentro para fora (POR QUÊ – COMO – O QUÊ). 

A dinâmica de Simon Sinek 

Na versão original, a dinâmica prevê atividades realizadas na modalidade presencial, com 20 a 30 participantes. A cerimônia deve ser conduzida por uma pessoa facilitadora, que guia o evento em 3 momentos com durações diferentes:

  • Definição do contexto e apresentação dos principais conceitos relacionados (60 minutos);
  • Condução do processo de descoberta do Porquê (2 horas e 30 minutos);
  • Escrita do rascunho do Porquê da equipe (40 minutos).

Ainda assim, Sinek destaca duas questões relevantes. Em primeiro, garantir que os envolvidos compreendam a importância do momento. Em segundo, investir em quebra-gelos, para que eventuais participantes que ainda não tenham tanta intimidade se sintam à vontade para realizar as dinâmicas juntos. Afinal, os momentos são baseados em troca de experiências e compartilhamento de ideias. 

Nossa adaptação da dinâmica do propósito  

O primeiro desafio foi realizar a dinâmica em grupos menores do que o prescrito por Sinek. O tamanho dos grupos é relevante para a realização das dinâmicas, uma vez que oferece diversidade de ideias suficiente para as discussões. Dentro do Núcleo de Gestão, temos quatro equipes atuando em conjunto: Comunicação, Gestão de Pessoas, Melhoria Contínua e Recrutamento e Seleção

A quantidade de membros em cada equipe varia, entre 2 a 5 pessoas. No caso das equipes menores, a pessoa facilitadora deve ter atenção para a possibilidade da equipe estar presa nas mesmas ideias; ou seja, estimule constantemente a geração de ideias diferentes e fora da caixa.

Além disso, no Laboratório Bridge somos remote first! Então, nosso segundo desafio foi adaptar a dinâmica para o ambiente virtual. Utilizamos a ferramenta Figjam para substituir os blocos de papel em cavaletes, recomendados por Simon.

Criamos espaços dentro do Figjam para a realização de cada momento da dinâmica, para cada equipe envolvida. Um dos principais desafios da modalidade remota é manter o foco, então reforce a importância dos participantes se desconectarem de qualquer ferramenta que possa ser uma distração. 

Outro aspecto importante da nossa adaptação foi o comprometimento da participação de uma pessoa, que realizou o papel de facilitadora. No nosso caso, quem assumiu essa responsabilidade foi a Supervisora do Núcleo, Luísa Lacerda – que criou a dica extra que vamos compartilhar com você.

Dica extra: faça um guia!

A Luísa já tinha familiaridade com o conceito do Círculo Dourado, mas isso não diminuiu a importância de reservar um tempo de preparação. Os conteúdos do Simon Sinek foram revisados com atenção e, a partir deles, a facilitadora elaborou um “guia” para a realização da dinâmica, que usou como apoio na sua organização e condução. O guia abordou:

  • Lista de atividades necessárias para a realização das dinâmicas (construção dos quadros virtuais, agendamento das sessões, elaboração dos slides de apresentação);
  • Levantamento do conteúdo a ser apresentado na etapa de contextualização da dinâmica;
  • Orientações para a condução da descoberta do Porquê, com todas as durações previstas, perguntas direcionadoras e pontos de atenção;
  • Lista de alinhamentos finais necessários após o encerramento da sessão, como a necessidade de agendamento de um novo momento para refinamento do esboço do Porquê encontrado.

Seguindo esses passos, você vai conseguir elaborar o Porquê da sua equipe, não importando o tamanho do time! Toda a dinâmica exige bastante dedicação e tempo das pessoas envolvidas, mas um dos nossos principais aprendizados é que tudo isso vale a pena. Depois de realizar a imersão em histórias e reflexões sobre o trabalho da equipe até chegar ao Porquê, as pessoas saem da sessão se sentindo energizadas e ainda mais motivadas com os seus trabalhos!


Agora que você já sabe como adaptar a dinâmica de Simon Sinek para seu time, que tal testar e começar a perceber os efeitos nos seus colegas?

Curtiu aprender com o Bridge? Então continue nos acompanhando para conferir novos conteúdos!

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O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da gestão pública,  com parcerias firmadas com o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Educação.

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