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Segurança online — 6 passos para proteger seus dados pessoais na internet

Descubra como ficar safe na net, por quem sabe do assunto 🤙

Conteúdo escrito por Miliane Fantonelli, assessora jurídica, e Bruna Sudoski, Product Owner

A vida de muita gente está se tornando cada vez mais digital — em 2020 então, nem se fala. Pagamentos, delivery, reuniões, compras, transferências… Entramos de cabeça nesse mundo. E nossos dados também.

Claro, a tecnologia e as leis ajudam a garantir que nossas informações serão protegidas e tratadas de maneira apropriada, evitando a violação dos nossos direitos.

Entenda como implementar a LGPD na sua organização 😉

Mas se nós, usuários da internet e outras tecnologias – titulares dos nossos dados e os maiores interessados na sua proteção – não fizermos a nossa parte, podemos ficar vulneráveis e nossa segurança online é enfraquecida.

Para relembrar a importância de discutir a segurança online, o Safernet Day foi criado. Em sua homenagem, fizemos um guia de recomendações pra proteger seus dados na internet.

Prepara a caneta e o caderno ou favorita a página pra ler depois, porque essas dicas podem te salvar de várias encrencas !

#1 Crie senhas poderosas — e diferentes

  • Dois é melhor que um

Sempre que possível, mantenha suas contas com verificação em duas etapas. Isto garante uma camada extra de segurança nessas contas. Aqui no Laboratório Bridge, adotamos o sistema de verificação dupla para o login de todos os bridgers, tanto no meu_bridge, nossa ferramenta que gerencia o fluxo de trabalho, quanto nos acessos para os produtos que desenvolvemos, como o e-SUS APS.

Por que o e-SUS APS passou a ser ainda mais importante com a RNDS?

  • Cuide das suas senhas

A gente sabe que é chato (e que todo site que pede diversos tipos de caracteres na senha se torna um inimigo do acesso facilitado), mas cuidar das senhas é essencial!

Ao criar ou alterar uma senha, procure fazer uma combinação com números, letras maiúsculas e minúsculas e, quando possível, caracteres especiais. Alguns sites até mesmo exigem isso, e é verdade: essas combinações ajudam a deixar sua senha mais forte e difícil de ser descoberta.

  • Evite utilizar números e palavras fáceis

Não use seu nome, CPF ou data de nascimento, por exemplo. Estas combinações são consideradas fracas e inseguras para serem utilizadas como senhas.

E aqui vai um alerta para além da segurança online: não saia passando o seu CPF para qualquer um, hein!

  • Evite utilizar a mesma senha para tudo

Usar variações de uma mesma combinação é uma boa maneira de diversificar suas senhas, sem dificultar no momento de lembrar. Caso tenha dificuldade em memorizar suas senhas e variações, evite anotá-las em papéis ou locais que outras pessoas possam achar. Uma solução é usar um programa gerenciador de senhas.

#2 Preste atenção nas políticas

Leia as políticas de privacidade de sites, programas ou aplicativos que você utiliza. Elas são longas, a gente sabe, mas são importantes de conhecer. Elas devem deixar claro algumas coisas como:

  1. Confirmação da existência de tratamento das informações coletadas;
  2. Por que seus dados estão sendo coletados (finalidade);
  3. Como e quando será possível corrigir dados incompletos ou desatualizados;
  4. Quando os dados serão eliminados;
  5. Entidades públicas e privadas devem informar com quem realizou uso compartilhado dos dados;
  6. Informar sobre o que fundamenta a coleta dos dados (a sua base legal);
  7. Quando a coleta dos dados for baseada no consentimento, deve ser informado sobre a possibilidade do não fornecimento e das consequências disso, além da possibilidade de revogação do consentimento no futuro.

Aqui no Bridge, em aplicativos como o SISMOB Cidadão, preservamos a segurança dos dados dos usuários de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados! 🔒

#3 Compartilhando informações? Dobre o cuidado

  • Evite ao máximo fornecer dados pessoais

Não compartilhe informações pessoais online sem necessidade. Quando for necessário (preenchendo um formulário de cadastro ou realizando um pagamento de compra, por exemplo), verifique na política da empresa como suas informações serão manipuladas antes de realizar o compartilhamento.

Uma dica para organizações: solicite o menor número possível de dados pessoais em cadastros. No Bridge, no nosso projeto piloto de adequação à LGPD, fizemos um mapeamento de quais dados de candidatos e colaboradores eram realmente necessários e só solicitamos estes.

Você sabe o que a gestão de pessoas faz? Conheça 5 tarefas que esse time executa e você provavelmente não sabia!

  • Saiba que uma vez online, sempre online

A internet é um ambiente amplo e público. Por isso, é difícil (algumas vezes, impossível) ter controle de quem acessa o que divulgamos e compartilhamos, e até onde essas informações podem chegar. Tenha cuidado com as informações que você posta, divulga ou compartilha em sites e redes sociais.

#4 Não é paranoia: é melhor prevenir que remediar

  • Utilize programas de proteção e detecção de ameaças

Instale programas antivírus, antispyware e firewall no seu dispositivo e mantenha esses programas atualizados. Eles podem auxiliar a proteger seu dispositivo de invasões que podem comprometer seus arquivos e informações pessoais.

  • Desligue o Bluetooth

Caso não esteja utilizando o serviço de Bluetooth do seu dispositivo, mantenha-o desabilitado.

#5 Cuidados com Cadastros e Boletos

  • Na comprinha online ou pagando um boletinho
  1. Certifique-se que o endereço do site que você está efetuando a transação utiliza o protocolo “https” (de forma simplificada, esse é o tipo de site mais seguro para navegar);
  2. Evite realizar pagamentos e compras online em computadores ou redes Wifi públicos;
  3. Procure fazer compras em sites e lojas virtuais de confiança. Caso o site ou loja seja nova ou desconhecida, pesquise mais, por exemplo, buscando pelo seu CNPJ.
  • E-mails temporários para uso temporário

Considere criar um e-mail para cadastros e formulários, que você irá acessar apenas uma vez ou com pouca frequência. Assim, você evita fornecer sempre seu e-mail principal.

  • Logar usando Google?

Evite utilizar credenciais de redes sociais para se registrar ou entrar em sites terceiros.

Embora pareça prático fazer um cadastro e login em sites terceiros utilizando sua conta do Google ou Facebook, por exemplo, isso pode significar fornecer ao site terceiro todas as informações que a rede social coletou sobre você.

Se as informações de login da sua rede social forem roubadas, quem as roubou também poderá obter acesso às contas nesses sites terceiros.

  • Use cartões digitais

Muitos bancos oferecem a versão digital de seus cartões, em que você pode configurar limite de compra, data de expiração, quantidade de compras, etc. Assim, você diminui a chance de perder muita grana caso tenha o cartão hackeado.

#6 Ao sair, não se esqueça de:

  • Fazer logout

Ao usar um computador ou dispositivo público ou compartilhado, não esqueça de fazer o logout das suas contas logadas e excluir arquivos pessoais, quando terminar o uso.

  • Limpar seus rastros

Quando for doar, vender ou descartar seus dispositivos, lembre-se de restaura-los para as configurações de fábrica, para garantir que arquivos, informações pessoais, programas e aplicativos sejam deletados do dispositivo.

  • Desativar contas que você não utiliza mais

Se você não usa mais uma conta em um site, aplicativo ou loja, desative-a. Quanto menos informações você manter compartilhadas, melhor.

Este conteúdo foi escrito por Miliane Fontanelli, assessora jurídica do Bridge, encarregada do projeto de adequação à LGPD do Laboratório; e Bruna Sudoski, Product Owner no Projeto RNI, cujo trabalho de conclusão de curso foi sobre políticas de segurança da informação

Principais referências


O Laboratório Bridge atua no Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (CTC/UFSC), com equipes formadas por bolsistas graduandos, pós-graduandos e profissionais contratados. É orientado por professores do CTC e do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC).

Desde 2013, desenvolvemos sistemas e aplicativos para gerenciamento da saúde pública em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

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